Hora literária – veja 15 livros que se tornaram filmes – parte II

Confira histórias inesquecíveis que brilharam nas páginas e nas telonas!

Vamos de mais livros? A literatura e o cinema sempre caminharam lado a lado, criando histórias inesquecíveis que ganham vida nas páginas e nas telonas. Na primeira parte, relembramos adaptações que conquistaram o público com narrativas marcantes e atuações memoráveis. Agora, chegou a hora de conferir mais 15 livros que se tornaram filmes de sucesso. Prepare-se para descobrir histórias que encantaram leitores e espectadores ao redor do mundo!

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15 livros que se tornaram filmes

  • Moby Dick, de Herman Melville

Publicado em 1851, Moby Dick é um clássico da literatura norte-americana que narra a jornada do capitão Ahab. Obcecado por vingança, ele persegue a baleia que lhe arrancou parte da perna: a temida Moby Dick. A obra mergulha na obsessão humana e na luta contra forças incontroláveis da natureza.

  • Senhora, de José de Alencar

Publicado em 1875, esse romance brasileiro traz à tona a força de Aurélia Camargo, uma jovem que, após ser rejeitada por não ter um dote, herda uma fortuna e conquista independência. Disposta a se vingar, ela casa-se com Fernando Seixas, o homem que a desprezou, e inicia um jogo de orgulho e ressentimento.

  • O corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo

No romance de 1831, conhecemos Quasímodo, um sineiro com deformidades físicas, e sua devoção pela cigana Esmeralda. Ambientada na catedral de Notre Dame, a obra apresenta a luta entre paixão, desejo e justiça, enquanto o autor denuncia as hipocrisias da sociedade parisiense.

  • Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe

Essa coletânea reúne alguns dos contos mais marcantes de Poe, mestre do terror psicológico. Publicada no século XIX, traz histórias como A queda da casa de Usher e Ligeia, explorando medos profundos e a fragilidade da mente humana.

  • O alienista, de Machado de Assis

Publicado em 1882, esse conto satírico narra a trajetória de Simão Bacamarte, um médico que abre a Casa Verde para tratar doentes mentais. Contudo, sua obsessão por classificar comportamentos o leva a internar grande parte da cidade, provocando reflexões sobre normalidade e poder.

  • As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

O romance de 1726 acompanha Lemuel Gulliver em aventuras por terras exóticas, como Lilipute, habitada por minúsculos seres, e Brobdingnag, lar de gigantes. Além das paisagens fantásticas, a obra faz uma crítica ácida à política e à sociedade europeia da época.

  • Parque industrial, de Pagu

Publicado em 1933, o livro de Patrícia Galvão, conhecida como Pagu, denuncia a realidade das operárias no Brasil. Com linguagem direta e provocativa, a narrativa apresenta mulheres como Rosinha Lituana e Otávia, abordando temas como exploração, sexualidade e luta de classes.

  • Frankenstein, de Mary Shelley

Em 1818, Mary Shelley revolucionou a literatura com essa história sobre Victor Frankenstein, um cientista que dá vida a uma criatura construída com partes de cadáveres. O monstro, rejeitado por todos, busca aceitação e vingança, questionando os limites éticos da ciência.

  • Morte no Nilo, de Agatha Christie

Publicado em 1937, esse suspense acompanha Hercule Poirot em uma viagem pelo Egito. A bordo de um luxuoso cruzeiro, o detetive precisa desvendar o assassinato de uma jovem milionária, em uma trama repleta de reviravoltas e segredos.

  • Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe

Publicado em 1774, o romance epistolar conta a história de Werther, um jovem sensível que se apaixona por Charlotte, comprometida com outro homem. A intensa paixão não correspondida leva o protagonista a um desfecho trágico, refletindo o espírito do romantismo.

  • Madame Bovary, de Gustave Flaubert

Em 1857, Flaubert publicou esse marco do realismo, no qual Emma Bovary busca escapar da monotonia de sua vida conjugal por meio de romances extraconjugais. Presa a expectativas irreais de felicidade, sua trajetória evidencia o conflito entre sonho e realidade.

  • As flores do mal, de Charles Baudelaire

Essa coletânea de 1857 reúne poemas que exploram temas como amor, decadência, erotismo e morte. Com forte musicalidade e imagens impactantes, Baudelaire inaugura uma nova estética literária e expõe a dualidade entre o belo e o grotesco.

Hora literária – veja 15 livros que se tornaram filmes – parte II (Foto: Unsplash).
Hora literária – veja 15 livros que se tornaram filmes – parte II (Foto: Unsplash).
  • O banquete, de Platão

Escrita por volta de 380 a.C., a obra relata discursos sobre o amor durante uma reunião na casa de Agatão. Platão apresenta, nesse diálogo filosófico, a teoria das almas gêmeas e reflexões sobre a natureza e as formas do amor.

  • Um conto de Natal, de Charles Dickens

Publicado em 1843, o livro conta a história do rabugento Scrooge, que recebe visitas de três espíritos na véspera de Natal. Confrontado com seu passado, presente e futuro, ele tem a chance de redescobrir o significado de empatia e generosidade.

  • O cão dos Baskervilles, de Arthur Conan Doyle

Essa trama policial de 1902 coloca Sherlock Holmes diante de uma antiga maldição que ronda a família Baskerville. A morte misteriosa de Charles Baskerville conduz o detetive a uma investigação repleta de suspense e lógica dedutiva.

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