Em 2025, ninguém deveria cometer estes 5 erros gramaticais

Aprenda como evitá-los de forma simples e eficaz!

A língua portuguesa está em constante evolução, mas algumas regras gramaticais continuam sendo essenciais para uma comunicação clara e eficaz. Em 2025, com tantas ferramentas e recursos disponíveis, certos erros já não deveriam mais acontecer; no entanto, ainda vemos deslizes comuns que podem comprometer a credibilidade de um texto. Aqui, destacamos cinco erros gramaticais que ninguém deveria cometer – e como evitá-los de uma vez por todas!

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Erros para evitar em 2025

Quem nunca teve dificuldades com a ortografia da língua portuguesa? Escrever bem pode ser um desafio, especialmente para quem não tem tanta familiaridade com a modalidade escrita. Afinal, falar é uma coisa, mas colocar as palavras no papel de forma correta é outra história! Isso acontece porque a escrita nem sempre segue exatamente a maneira como nos expressamos oralmente, o que pode gerar alguns deslizes na hora de transmitir as ideias. Mas nada que a prática da leitura e o estudo da língua não resolvam!

Para ajudá-lo a evitar de vez cinco erros gramaticais que ninguém deveria mais cometer, reunimos algumas dicas essenciais de português que farão toda a diferença na sua escrita!

Dica 1: “Mas” e “Mais” – nunca mais confunda!

Correto: Ele queria dormir, mas precisava acordar cedo.
Errado: Ele queria dormir, mais precisava acordar cedo.

O uso incorreto dessas palavras é um erro comum, mas simples de evitar quando entendemos a diferença entre elas.

A palavra “mas” é uma conjunção adversativa, ou seja, tem a função de estabelecer uma oposição entre duas ideias. Pode ser substituída por termos como “porém”, “contudo”, “todavia” e “entretanto”.

“mais” é um advérbio de intensidade ou um numeral, utilizado para indicar aumento de quantidade, sendo sempre o oposto de “menos”.

Exemplos:
✔ Aquele é o vinho mais caro do mercado.
✔ Dez mais dez é igual a vinte.

Dica 2: Os temidos “porquês”

Por que / Porque

Correto: não fui trabalhar ontem porque estava indisposto.
Errado: não fui trabalhar ontem por que estava indisposto.

A forma “porque”, escrita junta e sem acento, é uma conjunção explicativa ou causal. Deve ser usada quando há uma justificativa ou explicação na segunda parte da frase. Já “por que”, escrito separado e sem acento, aparece em perguntas diretas ou indiretas e indica a razão ou motivo de algo.

Exemplo:
✔ Não sei por que ele não veio mais nos visitar.

Porquê / Por quê

Correto: o funcionário pediu demissão, não sei por quê.
Correto: o funcionário pediu demissão ontem, não sei o porquê.
Errado: o funcionário pediu demissão, não sei porquê.

O “porquê” (junto e com acento) funciona como um substantivo e pode ser substituído por “razão” ou “motivo”. Geralmente, aparece acompanhado de um artigo, pronome ou adjetivo.

“por quê” (separado e com acento) aparece no final de frases interrogativas ou afirmativas, mantendo o mesmo sentido de “por que”.

🔹 Exemplo:
✔ Não quiseram mais viajar e não explicaram por quê.

Em 2025, ninguém deveria cometer estes 5 erros gramaticais (Foto: Unsplash).
Em 2025, ninguém deveria cometer estes 5 erros gramaticais (Foto: Unsplash).

Dica 3: “Meia” e “Meio” – pequena diferença, grande impacto

Correto: ela ficou meio triste depois da conversa de ontem.
Errado: ela ficou meia triste depois da conversa de ontem.

A palavra “meio” pode ser um advérbio de intensidade ou um numeral fracionário.

🔹 Como advérbio: significa “um pouco” e não varia em gênero ou número.
✔ Ela ficou meio cansada.
✔ Ele parecia meio chateado.

🔹 Como numeral: indica metade de algo e deve concordar com o substantivo ao qual se refere.
✔ Meia xícara de café.
✔ Meio quilo de carne.

Portanto, nunca diga “meia feliz” ou “meia preocupada”, pois o correto será sempre “meio feliz” ou “meio preocupada”.

Dica 4: “Para mim” ou “Para eu”? Como saber qual usar?

Correto: há muito trabalho para eu fazer.
Errado: há muito trabalho para mim fazer.

A dúvida entre “para mim” e “para eu” pode confundir até os mais experientes na escrita, mas existe uma regra simples para evitar erros.

Use “para eu” quando a expressão for seguida de um verbo no infinitivo, pois “eu” será o sujeito da ação. Use “para mim” quando a expressão for seguida de um substantivo ou quando “mim” funcionar como objeto indireto.

🔹 Exemplos:
✔ Meu namorado trouxe uma caixa de chocolates para mim.
✔ Esse relatório ficou para mim.

Se tiver dúvidas, lembre-se: “Mim” não faz nada! Quem faz algo sou “eu”.

Dica 5: “Agente” e “A gente” – cuidado com esse erro!

Correto: a gente marcou de se encontrar na entrada do shopping.
Errado: agente marcou de se encontrar na entrada do shopping.

Embora pareçam semelhantes na fala, essas expressões têm significados bem diferentes.

A locução pronominal “a gente” é equivalente ao pronome “nós” e deve ser conjugada na terceira pessoa do singular.

“agente” é um substantivo e se refere a alguém que desempenha uma função ou representa algo, como no caso do famoso “agente secreto”.

🔹 Exemplo:
✔ James Bond é o agente secreto mais famoso do mundo.

Em resumo

Dominar a gramática pode parecer complicado, mas com atenção e prática, você pode evitar esses erros e tornar sua escrita muito mais clara e elegante. Pequenos deslizes podem comprometer sua credibilidade, seja em um e-mail profissional, um trabalho acadêmico ou mesmo nas redes sociais.

Agora que você já aprendeu essas cinco regras essenciais, que tal compartilhá-las com alguém que também precisa melhorar a escrita?

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