3 coisas que professores nunca devem fazer ou falar, para outros docentes
O trabalho de professor é um dos mais estressantes que há. Existem pressões com as notas, os resultados, as metodologias de ensino.
Além disso, há o ambiente hostil de uma sala de aula, devido, tanto a pela atitude de recusa dos alunos, quanto por eles verem o docente como um inferior.
E claro, há os salários, que na maior parte das instituições é baixo, em relação a tudo o que é exigido.
Entretanto, professores, eventualmente, enfrentam também o stress com outros professores. Há atitudes e falas que professores jamais devem ter ou fazer, para e com seus pares. Mas aquelas, eventualmente acontecem.
Seja por inveja, pela vontade de um ocupar o cargo do outro, por ideologia, ou simplesmente por boas intenções manifestadas de forma inadequada, alguns desses equívocos são comuns. E podem gerar consequências desagradáveis.
Da notificação à demissão, passando por processos trabalhistas.
O que um professor nunca deve fazer ou falar para e com outro? Confira:
1. Comentários sobre a forma de o outro dar aulas
Coordenadores pedagógicos e diretores devem comentar sobre a forma como um professor trabalha. Esse é o encargo deles, enquanto gestores.
Claro que o ideal é que esses comentários sejam feitos individual ou não-nominalmente, a fim de não causar constrangimentos.
Já comentários de um professor, sobre a aula ou a metodologia de outro: isso deve ser evitado.
Primeiro, porque não é trabalho de um professor, comentar ou julgar seus pares. O docente que faz isso fica com fama de arrogante e prepotente, além de estar agindo contra suas atribuições.
Segundo, o professor A não sabe os motivos, metodologias e razões de o professor B estar agindo ou falando como age.
2. Criticar seus pares na frente de alunos
Alunos, naturalmente, vão procurar meios de enfrentar seus professores. Mesmo que não seja de sua intenção, faz parte dos processos de desenvolvimento da personalidade.
Logo, eles tentarão meios de desmoralizar seus docentes por quem tenham menos apreço. Se um professor fala mal de outro, na frente dos alunos, esses vão usar o comentário como argumento.
Inclusive, para causar ruídos, no corpo docente.
Se o aluno tem críticas ao tutor, ele deve procurá-lo individualmente, ou junto da coordenação. Publicamente, professores precisam se apoiar.
3. Comentar sobre aspectos da vida pessoal
Comentar sobre qualquer aspecto da vida pessoal, de outra pessoa, em ambiente de trabalho pode ser interpretado como uma forma de preconceito, calúnia ou difamação.
No caso de uma escola, onde os ânimos são instáveis por todo o contexto, qualquer palavra dita de forma mais equivocada já pode ser entendida como crítica, ofensa ou ataque.
Por “vida pessoal” entenda-se, as roupas que o professor usa, os alimentos que consome, os atos que faz fora da escola, os hábitos e costumes que têm.
Eventualmente, o professor está agindo ou se vestindo daquela maneira, por problemas que ele não pode contornar. No máximo, pergunte se seu colega está bem ou se precisa de algum auxílio. Mais nada.