Quem quer ser um esportista profissional, provavelmente, sabe que o caminho não é fácil, e na maior parte das vezes, não é seguro ou estável. Isso acontece porque nosso país ainda precisa investir, e muito, nessa área.
Fora o futebol e o vôlei, outras áreas recebem menos incentivos fiscais do que mereciam. Faltam investimentos na formação de atletas, e essa luta deveria ser abraçada por mais pessoas.
É de conhecimento geral que práticas esportivas auxiliam, não apenas na saúde de seus praticantes. Também na formação de uma consciência ética, a conscientização do trabalho em equipe, e a divulgação de valores.
Por tais motivos, há muitas pessoas que ainda buscam se especializar nessa área, e seguir carreira, sejam como esportistas, sejam como equipe de suporte dos atletas em si. Idealistas? Talvez, mas é a partir desse idealismo que vem a profissionalização.
Assim, se você acredita no esporte enquanto profissão, não deixe de considerar outras questões dessa área, para além das partes práticas, propriamente.
1. Se proteja juridicamente
Pode parecer um conselho muito simples, ou alarmista sem necessidade. Mas a verdade é que esportistas e profissionais do meio esportivo precisam estar juridicamente amparados.
Por mais que seu trabalho seja individual, sua pessoa, representa algo.
Assim, é importante que haja um escritório de direito esportivo te amparando. Você atleta ou treinador, pode ser cobrado quanto a resultados ou posicionamentos. Você pode ser abordado por equipes estrangeiras e marcas querendo patrocínio, pode estar cercado de oportunistas dos mais variados tipos.
Além disso, desentendimentos (e mesmo abusos) do atleta com o treinador e vice-e-versa acontecem na intimidade dos vestiários – mais do que gostaríamos, infelizmente. Uma das formas de combater (e se proteger) disso, é com um representante legal.
2. Não rejeite terapias alternativas
Esportistas e atletas demandam de atendimento médico constante. Lesões, acidentes e stress são muito comuns, e, por vezes, causam danos à saúde que, após a aposentadoria, são irreversíveis.
Assim, aposte em tratamentos alternativos. Também. Não rejeite uma junta médica especializada. Um fisioterapeuta especializado em lesões dos membros inferiores ou superiores é essencial. Mas ter um tratamento alternativo também é necessário.
Medicinas alternativas empregam remédios que não são tão agressivos ao corpo, como ervas naturais ou práticas de meditação e concentração.
Também, não rejeite acompanhamento psicológico. Terapias como holística e PNL vão ajudar você a desenvolver sua habilidade mental. Esportes não são apenas o corpo – a mente também é fundamental.
3. Tenha um Plano B
Muitos atletas em ascensão encontram enorme dificuldade nessa parte – a falta de uma alternativa, quando a carreira esportiva não está dando certo. Infelizmente, viver de patrocínios, competições e salários em grandes equipes é a realidade de poucos desportistas.
Pense em carreiras alternativas. Muitos atletas também dão aulas de Educação Física, se engatam em projetos de Educação Esportiva, são Personal Trainers ou Fisioterapeutas. E não há absolutamente, nenhum problema nisso.
Lutar por uma política pró-esportes mais séria é uma demanda, mas até que isso se torne uma realidade, não fique economicamente desamparado.
