3 dicas para evitar fraudes, na hora de comprar produtos para se negócio

 

Se você tem um serviço que lida com produtos industrializados, como por exemplo uma oficina mecânica ou loja de produtos eletrônicos, provavelmente sabe que uma das grandes preocupações é com a falsificação de produtos.

Por vezes, as vendas fraudulentas são até “disfarçadas” de venda oficial, isso é, um distribuidor vende produto da marca x (mais barato), na embalagem da marca y (mais cara). Em outros casos, o distribuidor fala coisas como “marca similar”, “marca paralela” e outros termos mais “brandos”.

Porém, a verdade é uma só: é um produto pirata. Ilegal. Ponto.

Em outros casos, a pirataria é assumida. O distribuidor vende sem nota fiscal, sem garantia de origem ou garantia contra defeitos de fabricação. E quem paga é você. Eventualmente, o produto até sai mais barato.

Mas é como diz o ditado: “o barato sai caro”. Você pode ter penas que vão de multa à recepção de mercadoria ilegal, além de, eventualmente, responder por crimes decorrentes do mau uso ou mau funcionamento do produto (ainda mais se for uma peça automotiva ou produto alimentar).

Logo, não tenha dúvidas: prefira sempre a legalidade. É mais caro, mas é garantido. E como evitar fraudes? Confira 3 dicas importantes.

 

1.      Exija nota fiscal, sempre

Exija sempre uma nota fiscal, quando você for comprar algum produto de uma distribuidora. Se o responsável começar a falar em “descontos”, “não precisa”, “não é assim que trabalhamos” e qualquer outra coisa do tipo, bata o pé. Se eles insistirem, fuja da empresa.

Uma nota fiscal regularizada (isso é, com todos os valores da operação discriminados, e com todos os dados do emissor e do receptor listados) é sua segurança. Tanto econômica, quanto de qualidade.

Em alguns setores, como os de autopeças e de produtos eletrônicos, isso é fundamental, inclusive para avaliação de avarias, depois do prazo da garantia.

 

2.      Prefira distribuidores já conhecidos

Se sua empresa é nova no ramo, verifique, se possível, distribuidores já conhecidos entre os gerentes de lojas mais antigas. Aquela história de “dar uma força para a empresa do meu primo” é um risco que você, evidentemente, pode correr, se tiver muita confiança no “primo”.

Porém, com distribuidoras mais antigas, você não corre (tantos) riscos de fraudes.

Risco há, por vezes empresas consagradas “se queimam” com serviços de baixa qualidade. Contudo, a chance de uma empresa, já conhecida, jogar anos de confiança no lixo devido a um serviço suspeito, é mínima.

 

3.      Conheça o produto que você compra

Pode parecer uma dica óbvia. Entretanto, às vezes, distribuidoras vendem produtos “novos”, mas eles são apenas o produto tradicional, com uma roupagem e nome novos.

Na grande maioria das vezes, isso não é uma fraude. Só uma jogada de marketing, que você, inclusive, pode incorporar ao seu negócio.

O grande problema é fazer essa jogada de forma ambígua, não-explicita. O distribuidor pode, inclusive, responder por propaganda enganosa. A melhor forma de evitar esse problema é conhecendo sobre o produto comercializado, detalhadamente.

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