3 mudanças tecnológicas, que vão mudar a forma como a escola se constrói

 

A educação não é hoje igual era há 30 anos atrás. Isso é uma realidade, por motivos dos mais variados, e uma delas é a mudança no perfil dos estudantes. Nossos estudantes, hoje, são todas crianças nascidas na era da tecnologia (nenhum estudante em idade escolar, nesse ano de 2021 foge a essa regra).

Mas isso não é a única mudança que vai acometer a escola nos próximos anos. Aliás, podemos questionar, inclusive, se o perfil da escola não é esse por conta do novo perfil de estudantes.

Isso é, o formato da escola tradicional – lousa, cadernos, livros – não vai servir mais. Ou não de forma “pura”. Lousa, existirá – mas será digital. Cadernos ainda serão usados – mas não tanto quanto tablets. Livros ainda vão ser parte fundamental do conhecimento – mas alguns deles, serão em PDF.

Em resumo, a tecnologia vai moldar a forma como os estudantes se relacionam com o conhecimento e a aprendizagem.

Você está pronto para essas mudanças? Sabe com o lidar com elas em sua prática educacional?

Confira 4 dicas, e seja um “professor do futuro”.

 

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1.      As tecnologias vão estar integradas à sala de aula

Como dissemos, as tecnologias de aula e de registro de aula vão mudar. As tecnologias de apreensão de conteúdo também. Formatos tradicionais serão transformados ou abolidos.

“Mudanças tecnológicas” é um termo que pode assustar muitos professores. Porém, as mudanças não serão imediatas, da mesma forma como não foi imediato, o surgimento de TVs em escolas.

As lousas serão digitais, isso é, vão permitir uma interação maior do professor com o conteúdo apresentado. Os cadernos serão menos usados – tablets, notebooks e smartphones estão cada vez mais acessíveis.

Já livros, esses ainda serão escritos e publicados, mas muitos com “prazo de validade” (por exemplo, livros didáticos) serão em PDF – que é mais barato e ecológico.

 

2.      Alunos serão produtores do conhecimento

O aluno passivo é uma ideia do passado. A própria ideia de alunos-receptores (isso é, alunos que recebem o conteúdo sem questionamentos ou trabalhos de pesquisa) é antiga.

Com o advento e barateamento de novas Tecnologias de Informação e Comunicação, a passividade de alunos vai diminuir ainda mais. Agora, alunos devem ser incentivados a serem os produtores de seus conhecimentos.

Colocar alunos para pesquisar, produzir, e debater conhecimentos e perspectivas é uma das tarefas da escola.

O acesso ao conhecimento é ilimitado. A questão é ensinar a forma mais adequada de buscar novos saberes, e como avaliar os resultados das pesquisas.

 

3.      Menos papel

Antes, trabalhos e avaliações diversificadas (não com provas e redações, mas com produções de maquetes, seminários e afins) já eram uma realidade. Na era digital, essa realidade será ainda maior. A escola do futuro será, nesse sentido, mais ecológica – usará menos papel.

Já há professores pedindo trabalhos como criação de blogs, vídeos e similares; no entanto, ainda há provas impressas. Com a praticidade de fazer trabalhos digitais, porém, avaliações impressas serão cada vez menos usadas.

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