4 avanços tecnológicos que mudaram a forma como a publicidade é feita
Essencial para qualquer produto, um anuncio publicitário é uma obra audiovisual ou impressa, que tem como intuito divulgar um produto ou ideia, ou ainda divulgar certa pessoa pública ou evento.
Para tanto, algumas estruturas são básicas. A linguagem sedutora, persuasiva ou ameaçadora (“Não compre carro amanhã”, por exemplo), a presença de autoridades (médicos, no caso de remédios, por exemplo) e pessoas públicas (artistas, esportistas) e a enumeração de valores são três delas.
Outras estruturas são bastante variáveis, e, elas eram bastante condicionadas pelas limitações tecnológicas da época em que eram produzidas. Isso obrigava os publicitários a adaptarem o trabalho a certas condições.
Hoje, isso mudou. Algumas inovações tecnológicas fizeram com que essa técnica seja, praticamente, irrelevante.
Além desse caso, você sabe de outros? Confira:
1. A propaganda é um curta-metragem impactante
Propagandas que são curtas-metragens impactantes (um surfista fumando cigarros, ao som de uma banda de rock de sucesso) marcaram época. Eram vídeos que causavam emoções nas pessoas; ver essa propaganda era algo satisfatório.
Porém, ninguém tinha muita certeza de quando a propaganda passaria, logo, as pessoas assistiam à TV esperando essa propaganda.
Hoje, é irrelevante uma propaganda ser um curta-metragem, por si só. Programas de edição de vídeo permitem que qualquer um faça a sua versão. Além disso, com o Youtube, as pessoas assistem a propaganda no momento que quiserem.
Ou seja, hoje, as propagandas em vídeo precisam apelar para outras formas de produção audiovisual.
2. A propaganda compete com outras telas
Não basta a propaganda ser um curta-metragem impactante. O público, quase certamente, estará com sua atenção para outras telas (celular, tablete, notebook); essas, por sua vez, também com propagandas cheias de cores e detalhes.
Às vezes, o recurso a ser utilizado é um bordão de impacto (“Quer pagar quanto?”), porque quem assiste à TV, sequer repara em quem está lá. Então, a propaganda precisa ganhar o público pelo som.
Mais: o texto precisa ser específico e marcante. Algo fácil de decorar, mesmo por quem não está prestando atenção.
3. O público interage com o produto
Antes das redes sociais, o público de uma propaganda, eventualmente, interagia com o produto, mas por meio de cartas; depois, com vídeos feitos.
Hoje, o público interage conversando com “o produto”, ou seja, escreve uma mensagem nas redes sociais, e a equipe responsável pelo produto responde. O publico usa hashtags (#), marca esse produto em publicações…
Ou seja, publicitários devem pensar em propagandas que permitam interação com o consumidor. Não basta pedir a opinião dele. é preciso incentivar a reprodução da mensagem, nas redes sociais.
4. O consumidor reproduz as propagandas pelos memes
Outra coisa que as tecnologias proporcionaram é a capacidade do público de uma propaganda reproduzir ela, com outra mensagem, por meio de memes (espécie de charge cômica). E não só reproduzir, mas divulgar em larga escala.
Logo, uma publicidade que se queira eficiente, precisa considerar a possibilidade de virar meme, para o “bem” ou para o “mal”.