5 coisas que eram proibidas às mulheres

 

Muitos críticos dos movimentos feministas, seja no Brasil ou no mundo, afirmam que aqueles “não servem para nada”, e que a constituição, por si, já seria o suficiente, para garantir direitos iguais às mulheres.

Entretanto, eles se esquecem que essas conquistas de direitos iguais, na verdade, vêm de pensadoras, filósofas, juristas e demais ativistas, pois, até recentemente, mulheres sofriam proibições que, vistas hoje, são completos absurdos.

Você sabe quais são elas? Descubra o que era proibido para uma mulher, no Brasil e no mundo, e entenda a importância de se estudar Igualdade de Gênero.

 

1.     Mulheres que trabalhassem não podiam engravidar

Em muitos países, mulheres não podiam trabalhar gravidas ou após se tornarem mães, e quando elas eventualmente pudessem, o problema era a falta de estabilidade em empregatícia.

Em algumas carreiras, como a de professora infantil, mulheres sequer podiam se casar.

Isso é, as licenças maternidade, quando existiam, favoreciam mais os patrões do que empregadas. No Brasil, essas leis só mudaram nos anos 70.

 

2.     Mulheres não podiam praticar (e assistir) alguns esportes

Certos esportes, como futebol, boxe ou esportes de força eram proibidos às mulheres, sob a alegação de que elas não tinham porte físico para aguentar a prática. Já assistir a eles… Também era proibido.

Entretanto, mulheres jogavam futebol desde 1921, segundo alguns registros. A proibição, criou uma cultura esportiva machista.

A despeito disso, desde os anos 50, surgiram pequenos clubes e grupos esportivos. Mas nada era oficial.

A proibição a certos esportes, para mulheres, só foi revogada no Brasil em 1979, após intensas manifestações de atletas.

 

3.     Mulheres não podiam Votar

Certamente, quase todo mundo sabe que, no passado, mulheres não podiam votar. No Brasil, a proibição caiu em 1932. Porém, não de forma plena.

Isso é, o voto feminino tinha limitações. Títulos de eleitora eram restritos às mulheres casadas, desde que autorizadas pelo marido.

Apenas em 1934, o direito ao voto foi expandido para mulheres em qualquer posição social.

 

4.     Mulheres não podiam ter cartões de crédito

A infame piada da mulher que leva o cartão de crédito a uma loja e gastar demais tem suas origens em uma proibição, que foi revogada apenas nos anos de 1970.

Até a referida década, mulheres solteiras ou desquitadas (o processo anterior ao divórcio) não podiam ter cartões de crédito em seu nome.

Por sua vez, aquelas que quisessem um precisam ir com o marido ao banco, para conseguir o beneficio, e só poderiam usa-lo se o marido autorizasse.

 

5.     Usar certas roupas

O uso de calças e biquínis era proibido às mulheres até meados do século 20.

O uso de calças começou a se popularizar no início do século 20, com a estilista Coco Chanel, mas não sem polêmicas – sendo proibidas em fóruns e câmaras legislativas até os anos 80.

Já biquínis curtos não eram admitidos. Deveria cobrir a maior parte do corpo. Foi apenas quando a atriz Brigitte Bardot usou um biquíni curto, nos anos 50, que as leis mudaram.

 

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