5 dicas para você não adoecer no trabalho
Um dos maiores problemas de empresas são as chamadas Doenças Laborais (ou Doenças ocupacionais).
Uma das mais conhecidas é o burnout, problema que incluí exaustão, ansiedade, dentre outros sintomas.
Porém, existem outras doenças. Algumas, inclusive, passam despercebidas, por parecerem problemas “normais”, como o caso da Asma pulmonar ou varizes.
Logo, conhecer seu ambiente de trabalho e identificar situações adversas é fundamental, para criar um ambiente acolhedor e favorável.
1. Garanta uma ventilação adequada
A falta de ventilação adequada pode gerar e agravar doenças respiratórias. Parte do problema vem do mal-uso do ar-condicionado, que torna o ar mais seco – e logo, propício ao surgimento de infecções respiratórias e dermatológicas.
Quase unanime em escritórios, seu uso deve ser moderado. Quando não der, use estratégias para umidificar o ambiente, como toalhas molhadas, baldes d’água e plantas, como dracenas ou jiboias (que purificam o ar).
O ideal, porém, é manter as janelas abertas.
2. Evite horas-extra
Por mais que às vezes sejam necessárias, as horas-extra não devem ser uma constante. Horários de descanso são importantíssimos, para que o colaborador consiga trabalhar de forma saudável.
Logo, o limite de horas-extra precisa fazer parte da cultura da empresa. Além disso, uma gestão de trabalho que evita a necessidade de períodos subjacentes também é fundamental.
Eventualmente, uma hora-extra não cumprida significa redução de lucros. Porém, traz benefícios à saúde geral.
3. Organize o ambiente de trabalho de forma ergonômica
A ergonomia é uma ciência que estuda a práticas e condições que visem reduzir doenças ocupacionais, como a Lesão do Esforço Repetitivo (LER), Artrite Reumatoide entre outras.
As práticas ergonômicas mais lembradas são a de correção e a física, que são medidas focadas na relação entre o trabalhador e seu ambiente (altura dos móveis, posição das mãos, entre outros).
Porém, existem também outras ergonomias, incluindo a ergonomia cognitiva, focada, justamente em medidas para prevenir o desgaste emocional e psicossocial dos trabalhadores.
Para tanto, faça cursos sobre medidas ergonômicas.
4. Crie planos de valorização profissional
Um plano de valorização profissional é um programa interno de incentivo ao trabalho. Para tanto, vale criar bonificações de projetos e bolsa-auxílio para cursos. São medidas fundamentais para gerar engajamento e criatividade.
Além disso, promova eventos culturais com “talentos da empresa”. Valorize a pessoa, para além do trabalhador. Incentive eventos onde os trabalhadores possam praticar hobbies, esportes e ações culturais.
É uma forma de fazer a empresa ser amigável com seu colaborador.
5. Crie canais de prevenção e tratamento de doenças mentais
Criar programas de apoio psicológico e escuta é fundamental. Além da conhecida síndrome de burnout, há problemas ocupacionais como ansiedade, depressão e despersonalização (falta de alinhamento da mente com o corpo).
Eventualmente, esses problemas vêm de fora da empresa, mas afetam o trabalhador.
Mostrar que a empresa se importa, mostrar que há programas de assistência, criar campanhas de conscientização e busca de ajuda são muito importantes, nesses casos.
O funcionário não se sente desamparado, ele cria uma nova relação com seu ambiente de trabalho.