7 erros gramaticais mais cometidos em 2024
Alguns erros de português não são mais justificáveis! Saiba quais evitar para não perder pontos no trabalho, na faculdade e até nas redes sociais.
A cada ano, as pessoas e o mercado parecem cada vez menos tolerantes com alguns erros gramaticais do brasileiro quanto à língua portuguesa. Já conseguiu pensar em alguns? Hoje, vamos explorar alguns erros de estimação que, sempre que são cometidos, constrangem todos os envolvidos. Seja em uma entrevista de emprego, num post nas redes sociais do momento ou em uma redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alguém irar notar o seu vacilo! Para evitar as consequências de “mandar mal no português”, fique atento às dicas de hoje.
Erros gramaticais comuns e de arrepiar
Se você acha que dá para perdoar “algumas coisinhas” em 2024, pense novamente! Os erros gramaticais na atualidade podem ter diversas consequências, especialmente em ambientes formais, profissionais e de comunicação escrita. Eles podem, por exemplo, podem levar a uma compreensão ambígua da mensagem que você quer passar. Isso pode resultar em mal-entendidos, confusões e até mesmo distorções da informação.
Em contextos profissionais e acadêmicos, deslizes desse tipo podem prejudicar a sua credibilidade. Uma escrita cuidadosa é frequentemente associada à competência e profissionalismo, por isso a prática e o uso do profissional responsável pela revisão textual são tão importantes antes de submeter um texto a determinado público.
Veja agora quais erros não cometer em 2024 para evitar o impacto negativo em sua imagem.
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Os pleonasmos viciam, mas precisam ficar fora do seu texto
Apesar de o pleonasmo, uma redundância na construção do sentido, poder ser empregado de forma estilística na literatura ou na publicidade, em textos escritos ou discursos formais, é muito recomendável evitá-lo. Sendo assim, abstenha-se de utilizar expressões que são completamente desnecessárias. Veja exemplos:
- Desça isso para baixo;
- Esse filme teve um plus a mais, sabe?;
- O dia amanheceu nublado;
- Ei, rapaz, entre dentro de casa. Já começou a chover!;
- Tudo isso já está meio batido. Você deveria criar coisas novas e inovadoras.
Chega de confundir “mas” com “mais”
Se você sofre desse “mal”, entenda de uma vez por todas que a conjunção “mas” funciona como adversativa, indicando oposição ou quebra de expectativa. Para ficar mais fácil, se lembre que ela é sinônimo de “porém”, “contudo”, “no entanto”, “entretanto” e “todavia”. O termo “mais”, por sua vez, é uma expressão denotativa de valor aditivo, ou seja, é usado para dar sentido de adição.
Errado:
- Coitado do João! O rapaz estudou, estudou, mais não conseguiu passar na prova;
- Eu fiz mas flexões do que você.
Certo:
- Coitado do João! O rapaz estudou, estudou, mas não conseguiu passar na prova;
- Eu fiz mais flexões do que você.
Gerúndio? Se possível, fuja dele
O “gerundismo” é um termo usado para se referir ao uso vicioso e equivocado dessa forma verbal que apresenta a desinência “-NDO” (fazendo, cortando, dizendo, etc.). O erro se dá justamente quando o falante usa o gerúndio para indicar uma ação pontual ou algo que está prestes a acontecer.
Errado
- A senhora pode estar retirando o valor a amanhã mesmo;
- A professora vai estar aplicando a avaliação final na quinta-feira.
Certo
- A senhora poderá retirar o valor a amanhã mesmo;
- A professora irá aplicar a avaliação final na quinta-feira.
Não use “ter” como sinônimo de “existir”
Tenha em mente que o verbo “ter” denota posse e não deve ser empregado em contextos mais formais como o equivalente a “existir”. Em situações como essa, opte pelo verbo “haver”, mas sempre no singular.
Errado
- Tinham problemas sérios na companhia;
- Têm bons funcionários trabalhando no banco;
- Aqui no sítio tem muita aranha.
Certo
- Havia problemas sérios na companhia;
- Há bons funcionários trabalhando no banco.
- Aqui no sítio há muita barata.
Empregar regência incorreta do verbo ir
É comum lermos este tipo de construção linguística: “Paula foi na farmácia e ainda não voltou”; no entanto, o verbo “ir” sempre exige a preposição “a”. O que isso quer dizer? O correto é “Paula foi à farmácia e ainda não voltou.”
- Diego foi ao supermercado;
- Luiza levou seu filho ao cinema;
- Ontem à noite, Matheus foi à padaria e trouxe bolo.
Colocar “haver e fazer” no plural com sentido de tempo decorrido
Isso, porque quando esses verbos indicam tempo decorrido, são impessoais e ficam sempre na terceira pessoa do singular. Quando os utilizados nesse contexto, não se referem a uma pessoa específica, mas sim ao tempo em geral; portanto, eles permanecem na forma impessoal, sempre no singular. Veja só:
Errado
- Estamos preocupados! Já fazem 4 dias que ele saiu de casa;
- Haviam 3 dias que o cachorro estava sumido.
Certo
- Estamos preocupados! Já faz 4 dias que ele saiu de casa;
- Havia 3 dias que o cachorro estava sumido.
Usar aonde em vez de onde
O “onde” é usado para indicar um lugar em que algo está ou algo acontece, sem a ideia de movimento direcionado. Pode ser usado tanto para lugares definidos quanto para indefinidos. Por outro lado, “aonde” indica movimento em direção a um lugar específico. Veja na prática:
Errado
- Sabe aonde deixei o meu boné?
- Ei, onde você vai a essa hora?
Certo
- Aonde você irá passar as férias?
- O parque onde caminho é muito arborizado.
Esses e outros erros de português são formas de escrever que vão de encontro às normas e podem comprometer não só o sentido do seu texto ou discurso quanto a sua credibilidade em alguns contextos. Se você cometia os deslizes mencionados, é hora de parar! Coloque os exemplos em prática e nunca mais erre.