Resumo de português: as formas nominais

As formas nominais constituem um aspecto muito importante da gramática da língua portuguesa, pois representam as diferentes variações que um verbo pode assumir para desempenhar papéis semelhantes aos de outras classes de palavras.

Existem três formas nominais: o infinitivo, o gerúndio e o particípio. É muito importante que você entenda o funcionamento das formas nominais, pois elas podem ser abordadas por questões de português e de gramáticas nas mais diversas provas do país, como o ENEM e os vestibulares.

Além disso, é fundamental que você saiba usar as formas nominais da forma correta para escrever uma redação de qualidade.

Dessa maneira, para que você consiga entender como elas funcionam, trouxemos um resumo completo com tudo que você precisa saber sobre as formas nominais da língua portuguesa. Vamos conferir!

A importância das formas nominais

No português, as formas nominais do verbo são fundamentais para a flexibilidade da língua, pois permitem que os falantes construam frases de inúmeras maneiras, exprimindo ideias diferentes.

A seguir, conheça as três formas nominais da língua portuguesa e as suas variações.

Formas nominais: o infinitivo

O infinitivo é a forma nominal do verbo responsável por expressar uma determinada ação de maneira geral, ou seja, sem especificar o tempo, o modo ou o sujeito. Dessa forma, podemos dizer que ele representa o processo potencial do verbo, ou seja, a ideia de ação em si.

Na língua portuguesa, o infinitivo é representado pelas terminações “-ar”, “-er”, “-ir” e, em alguns casos, “-or” e “-uir”.

Vale ressaltar que existem dois tipos de infinitivo na língua portuguesa: o infinitivo impessoal e o infinitivo pessoal.

O infinitivo impessoal é usado quando o verbo não está se referindo a um sujeito específico. Veja um exemplo a seguir:

• Estudar é a minha paixão.

Nesse exemplos, o verbo “estudar” não está associado a um sujeito determinado ou específico e, dessa maneira, pode ser considerado uma ação genérica.

O infinitivo pessoal, por sua vez, sempre concorda com o sujeito e, assim, pode sofrer variações em número e pessoa, conforme a frase em questão. Veja um exemplo a seguir:

• Eu chamei meus pais para assistirem a um filme hoje.

Formas nominais: o gerúndio

O gerúndio é a forma nominal que representa o processo verbal em andamento ou um processo verbal contínuo. Ele é formado com a terminação “-ndo”.

Além disso, os verbos nessa forma nominal podem receber também valor de advérbio ou de adjetivo.

Veja alguns exemplos:

• Meu amigo saiu do lugar correndo.
• Nós estamos trabalhando no projeto.
• A chuva estava caindo forte na minha casa.
• Eles passaram a tarde conversando sobre o ENEM.

Vale destacar que o gerúndio pode ser usado em locuções verbais, onde aparece com verbos auxiliares para formar tempos compostos. Veja um exemplo:

• Carla está aprendendo a tocar piano.

Formas nominais: o particípio

O particípio é a forma nominal que indica uma ação concluída. Em português, o particípio regular termina em “-ado” para verbos da primeira conjugação e “-ido” para os verbos da segunda e terceira conjugações.

Essas forma nominal pode ser usada para formar tempos compostos. Nesse caso, ela aparece ao lado dos verbos auxiliares “ter” ou “haver”. Veja um exemplo:

• Carlos tinha estudado muito para o ENEM.

Vale destacar que, além dos particípios regulares, o português também possui os particípios irregulares que não seguem a terminação padrão. Veja alguns exemplos:

• “Visto” (do verbo “ver”);
• “Escrito” (do verbo “escrever”);
• “Aberto” (do verbo “abrir”).

Os particípios irregulares podem ser usados em locuções verbais formadas com os verbos “ser” e “estar” para indicar passividade ou estado. Veja alguns exemplos a seguir:

• A carta para o meu amigo foi escrita hoje.
• A tampa do pote está aberta.