A conta de luz vai AUMENTAR? Entenda
Os brasileiros vão precisar pagar mais caro pela conta de luz nos próximos meses? Saiba os detalhes a seguir.
Todo mês, a conta de luz é um dos gastos mais altos para os brasileiros. Com o calor intenso nas últimas semanas, as despesas com energia aumentam, especialmente pelo uso constante de ventiladores, ar-condicionado e outros aparelhos elétricos.
Afinal, a conta de luz vai mesmo aumentar? Continue lendo para saber tudo!
Consumo de energia bate recorde
Nas últimas semanas, o Brasil enfrentou um calor intenso, com temperaturas subindo em todo o país mesmo antes do verão. A maioria dos estados já bateu recordes de temperatura.
Esse calor excessivo, causado pelo El Niño e pelas mudanças climáticas provocadas pela ação humana, está causando problemas de saúde, mortes por insolação e um aumento no consumo de energia elétrica.
Com o país mais quente, os brasileiros estão usando mais ventiladores, ar-condicionados e eletrodomésticos em geral. Isso resulta em uma demanda maior de energia elétrica e, consequentemente, contas de luz mais caras.
Assim, na última terça-feira (14), o consumo de energia elétrica atingiu um recorde de 101.475 MW no Sistema Interligado Nacional (SIN), registrado às 14h, momento de pico do calor. O Operador Nacional do Sistema (ONS) atribui esse aumento significativo à elevação de temperatura em grande parte do Brasil.
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Proposta da Aneel pode deixar a conta de luz mais cara!
Em meio ao intenso calor que assola todo o Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou uma proposta controversa que pode resultar em um aumento na conta de luz de todas as regiões do país.
Na última terça-feira (14), o órgão do Governo sugeriu um orçamento de aproximadamente R$ 37,2 bilhões para os gastos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no próximo ano. A CDE é um fundo financeiro usado para compensar os subsídios concedidos pelo Governo e pelo Congresso ao setor de energia.
O problema reside no fato de que a maior parte desse montante, cerca de R$ 32,7 bilhões (correspondendo a 88% do total), será custeada pelos consumidores de energia elétrica.
Assim, caso a proposta seja aprovada, a cobrança desses valores adicionais começará no próximo ano, por meio de duas taxas extras nas faturas de energia.
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