ATENÇÃO: Novo salário mínimo gerou MUDANÇAS no BPC! Confira

O ajuste anual do salário mínimo não apenas impacta seu valor, mas também influencia as diretrizes do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A recente atualização do salário mínimo trouxe consigo implicações significativas para diversos setores, e um dos impactos notáveis recai sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC). As mudanças associadas a esse ajuste demandam atenção e compreensão por parte dos beneficiários e da sociedade em geral.

Assim, vamos agora ver aas transformações decorrentes do novo salário mínimo e como elas influenciam diretamente o BPC, ressaltando a importância de se manter informado para lidar adequadamente com essas modificações. Confira!

O que é o BPC?

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um programa assistencial do Governo Federal brasileiro, destinado a garantir uma renda mínima a pessoas idosas com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência que apresentam impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

Esse benefício visa assegurar condições básicas de subsistência a indivíduos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, que não possuem meios de prover seu próprio sustento ou de tê-lo provido por suas famílias.

Os critérios para a concessão do BPC incluem a comprovação da idade mínima ou da condição de pessoa com deficiência, além da necessidade de a renda per capita familiar ser inferior a um quarto do salário mínimo vigente.

A avaliação é realizada por meio do Cadastro Único (CadÚnico), um instrumento utilizado para identificar e caracterizar as famílias de baixa renda no país.

Esse benefício não exige contribuição prévia à Previdência Social e não gera direito a 13º salário nem a pensão por morte. O BPC tem o propósito de promover a inclusão social e mitigar as desigualdades, proporcionando apoio financeiro a segmentos da população que enfrentam desafios específicos em função da idade avançada ou de condições de saúde.

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Algumas das condições contempladas por esse critério incluem:

  • Alienação mental;
  • Cardiopatia grave;
  • Cegueira;
  • Espondiloartrose anquilosante;
  • Estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
  • Hanseníase;
  • Hepatopatia grave;
  • Mal de Parkinson;
  • Nefropatia grave;
  • Neoplasia maligna;
  • Paralisia irreversível e incapacitante;
  • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS);
  • Transtorno do Espectro Autista (TEA);
  • Tuberculose ativa.

Mudanças no BPC

O presidente Lula estabeleceu o salário mínimo para janeiro de 2024 em R$ 1.412, representando um acréscimo de R$ 92. Essa decisão repercute de maneira significativa em diversos benefícios sociais, abrangendo não apenas os titulares do Benefício de Prestação Continuada (BPC), mas também aposentadorias, Juizados Especiais Cíveis e Federais, assim como os Microempreendedores Individuais (MEIs).

Em decorrência dessa alteração, os beneficiários do BPC, conhecido como LOAS, que abrange idosos com mais de 65 anos, pessoas com deficiência e indivíduos de baixa renda, irão experimentar modificações.

O valor máximo da renda per capita familiar necessário para acessar o benefício será elevado de R$ 660 para R$ 706, ao passo que a renda familiar total máxima aumentará de R$ 3.960 para R$ 4.236.

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Aumento do salário mínimo e o BPC

O ajuste anual do salário mínimo não apenas impacta seu valor, mas também influencia as diretrizes do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A renda familiar mensal per capita é um dos critérios primordiais para a concessão desse benefício, estando limitada a R$ 330,00 mensais para aqueles que buscam ou já recebem o auxílio.

Ademais, para ser elegível ao BPC, é fundamental estar cadastrado no Cadastro Único (CadÚnico), onde critérios como situação de vulnerabilidade familiar, disponibilidade de serviços comunitários, condição econômica, idade, histórico de deficiência, ocupação e capacidade de trabalho são minuciosamente avaliados.

O processo de solicitação do BPC para o ano de 2024 pode ser realizado online, através do site ou aplicativo do Meu INSS, utilizando a conta Gov.br. Apesar dos critérios rigorosos para concessão, o procedimento de solicitação é acessível e representa uma fonte crucial de apoio financeiro para idosos e pessoas com deficiência em situação socioeconômica vulnerável.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) destina-se a idosos com mais de 65 anos que não recebem aposentadoria, assim como a pessoas com deficiência ou Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Valor do benefício

O montante do Benefício de Prestação Continuada (BPC) em 2024 foi estabelecido em um salário mínimo, totalizando R$ 1.412 após o mais recente ajuste salarial.

É crucial notar que o BPC não se equipara a uma aposentadoria, portanto, não confere direito ao recebimento do 13º salário nem à pensão por morte.

No caso de uma pessoa com deficiência iniciar uma atividade laboral, o benefício pode ser temporariamente suspenso, sendo possível reativá-lo caso a pessoa perca o emprego.

O pagamento pode ser interrompido em circunstâncias como aumento da renda familiar acima de um quarto do salário mínimo por pessoa, comprovação, por meio de perícia médica, de que a deficiência não impacta as atividades cotidianas, ou em caso de óbito do beneficiário.

Adicionalmente, o BPC passa por revisão a cada dois anos, exigindo a comprovação contínua da necessidade do benefício. Em linhas gerais, esse auxílio é destinado a pessoas com deficiência de longo prazo, que enfrentam dificuldades nas atividades diárias e na interação social.

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Como solicitar

Para requerer o BPC em 2024, é necessário seguir os seguintes passos:

  1. Acesse o Site do Meu INSS;
  2. Clique no botão “Novo Pedido”;
  3. Digite “benefício assistencial”;
  4. Selecione o serviço/benefício na lista;
  5. Leia as informações apresentadas na tela;
  6. Preencha os dados solicitados;
  7. Responda às perguntas e prossiga.

Quando o requerente, sendo uma pessoa com deficiência, solicita o benefício, o sistema agendará a perícia médica como próximo passo. O requerente deve comparecer à agência na data agendada e apresentar a documentação exigida, que também pode ser enviada pelo sistema.

Documentos necessários incluem:

  • Documento de identificação com foto (podendo ser uma cópia);
  • CPF de todos os membros da família;
  • Comprovante de renda (contracheques, notas, recibos, holerites e outros);
  • Laudos, atestados e exames médicos para comprovar a deficiência.

As equipes do INSS conduzem a avaliação social do solicitante. Após o registro do pedido, é possível acompanhar a análise por meio do aplicativo.

Caso o pedido seja negado, é possível interpor um recurso no prazo de 30 dias ou ingressar com uma ação no Juizado Especial Federal. Embora não seja obrigatória a presença de um advogado, é recomendável contar com o acompanhamento de um defensor público.

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