Band-Aid ou bandeide? Descubra a ortografia certa!
Qual dos dois está correto? Será que tanto faz?

Já se pegou pensando se é “Band-Aid” ou “bandeide”? Pode acreditar, você não está sozinho nessa! Essa dúvida já passou pela cabeça de muita gente, e se você também se questiona qual das duas formas está certa ou se ambas estão, está no lugar certo. Entenda a seguir como esses dois termos surgiram e claro, como deixar de lado essa confusão de uma vez por todas: Band-Aid ou bandeide? Prepare-se para desvendar esse mistério!
A origem dos termos
Para entender a diferença entre Band-Aid e bandeide, é fundamental conhecer a origem dessas palavras. O “Band-Aid” é, na verdade, uma marca registrada. Criada em 1920 por Earle Dickson, um funcionário da Johnson & Johnson, ela foi inicialmente concebida para descrever os curativos adesivos. Com o tempo, no entanto, esse nome virou sinônimo de curativo, sendo usado para qualquer tipo de produto parecido, independentemente da marca.
Agora, o “bandeide” é uma adaptação da língua portuguesa. Como é comum no idioma, palavras estrangeiras acabam ganhando uma roupagem mais familiar para se encaixar na fonética e escrita. Embora “bandeide” não tenha um selo oficial do Vocabulário da Língua Portuguesa (VOLP), ela aparece com frequência em dicionários como Aurélio e Priberam, mostrando que, por aqui, já está bem estabelecida.
Band-Aid ou bandeide?
Com o passar do tempo, o uso de Band-Aid se tornou tão comum que muitos não se dão conta de que se trata de uma marca. Essa transição do uso de um nome próprio para um termo genérico é um fenômeno linguístico conhecido como metonímia. Parece difícil, não é mesmo? Ela é uma daquelas palavras que aparecem na prova de Língua Portuguesa e todo mundo treme só de ouvir. Mas calma, não precisa se assustar! É mais simples do que parece.
Metonímia é o fenômeno linguístico em que usa-se o nome de uma marca ou de algo específico para se referir ao produto ou conceito de forma geral.
Veja de forma prática: é quando se chama qualquer refrigerante de “Coca-Cola” ou qualquer lenço de papel de “Kleenex”. Viu? Não é tão complicado assim!
E foi exatamente isso que aconteceu com o Band-Aid. Com o tempo, o nome da marca virou sinônimo de curativo adesivo, e muita gente nem percebe mais que estamos falando de um nome próprio. Esse processo é uma metonímia pura! E aí, como muitas pessoas preferem uma forma que soe mais próxima do português, surgiu o “bandeide”, que se popularizou como alternativa ao original. Muito simples, não é mesmo?
O que são estrangeirismos na língua portuguesa?
Sabe quando uma palavra de outro idioma começa a fazer parte do nosso vocabulário? Isso é chamado de estrangeirismo. E esse fenômeno não acontece só com Band-Aid. Várias palavras do inglês, por exemplo, passaram por esse processo de adaptação.
Quem nunca disse “banco” em vez de “bank”, ou “beisebol” ao invés de “baseball”? Tem também “basquete” (de “basketball”), “bife” (de “beef”) e “boxe” (de “boxing”).
Esses exemplos mostram como a língua vai se moldando ao longo do tempo, sempre se ajustando para que a gente se sinta à vontade ao falar e para que as palavras façam sentido na nossa cultura. Não é incrível como a língua está sempre em transformação?
Band-Aid ou bandeide: qual está correto?
Como visto acima, ambos estão corretos! Contudo, a escolha entre um e outro vai depender do contexto.
Uso formal e informal
Em situações formais, como documentos oficiais ou textos acadêmicos, é melhor optar por Band-Aid, já que é o nome original e registrado da marca. Mas em conversas mais informais ou textos descontraídos, bandeide pode ser uma escolha totalmente válida. Isso porque, no dia a dia, a adaptação para o português acaba soando mais natural e próxima da nossa forma de falar.