Bolsa Família BLOQUEADO: O que fazer? Veja soluções de consulta e recebimento
O governo bloqueia o Bolsa Família apenas para os segurados que descumprem as regras estabelecidas.
O programa social Bolsa Família, vital para muitas famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade socioeconômica, visa proporcionar auxílio financeiro essencial para o sustento básico. Contudo, em alguns casos, os beneficiários podem se deparar com a situação desafiadora do Bolsa Família bloqueado.
Diante desse cenário, é fundamental compreender as razões por trás do bloqueio e, mais importante ainda, conhecer as soluções disponíveis para regularizar a situação e garantir o recebimento contínuo dos benefícios.
Neste artigo, exploraremos as causas comuns do bloqueio no Bolsa Família, apresentando orientações práticas sobre como consultar o status, bem como soluções eficazes para resolver possíveis impasses e assegurar que as famílias continuem a contar com o suporte financeiro oferecido pelo programa!
O significado de “Bolsa Família pagamento bloqueado crédito em conta”:
Quando você acessa o aplicativo do Bolsa Família ou Caixa Tem para verificar o status do seu benefício, pode se deparar com a mensagem “Bolsa Família pagamento bloqueado crédito em conta”.
Essa notificação pode gerar surpresa entre os beneficiários, levando-os a pensar que o benefício foi bloqueado. No entanto, essa mensagem indica que o depósito já foi realizado, mas os fundos só estarão disponíveis para saque conforme o calendário estabelecido pelo Bolsa Família.
Em outras palavras, a parcela foi efetivamente paga, mas estará acessível na data programada, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário.
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Por que o Bolsa Família pode ser sujeito a bloqueios?
O Bolsa Família, sendo um benefício temporário, é concedido às famílias em condições de vulnerabilidade, ou seja, aquelas que se encontram em situação de baixa renda.
Existem diversos motivos que podem levar ao bloqueio do Bolsa Família, tais como:
- Renda familiar ultrapassando o limite estabelecido;
- Falta de atualização cadastral no Cadastro Único (CadÚnico);
- Irregularidades identificadas no cadastro;
- Não cumprimento das regras de manutenção do benefício, incluindo:
- Falta de atualização da caderneta de vacinação;
- Frequência escolar insuficiente de crianças e adolescentes;
- Ausência de acompanhamento pré-natal para gestantes;
- Falta de acompanhamento nutricional para crianças até 7 anos.
Esses são os principais motivos que podem resultar no bloqueio das parcelas do Bolsa Família para os beneficiários.
No entanto, é crucial destacar que o bloqueio não implica no cancelamento definitivo do benefício. Ele pode ser reavaliado e restaurado, desde que a situação seja regularizada de acordo com as normas estabelecidas.
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Como verificar o status de um Bolsa Família bloqueado
Os beneficiários que têm seu pagamento do Bolsa Família bloqueado recebem notificações por meio dos aplicativos Caixa Tem e Bolsa Família.
Ao visualizar o extrato de pagamento nos referidos aplicativos, a próxima parcela será indicada como “bloqueada”.
Adicionalmente, alguns beneficiários podem receber mensagens de texto em seus celulares, instruindo-os a regularizar a situação por meio do setor do Cadastro Único.
Para obter mais informações e consultar detalhes sobre o bloqueio do benefício, é possível utilizar os números de contato 121, pertencente ao Ministério da Cidadania, ou 111, vinculado à Caixa Econômica Federal. Esses canais fornecem orientações e esclarecimentos necessários para resolver questões relacionadas ao bloqueio do Bolsa Família.
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O que fazer em caso de bloqueio do Bolsa Família
Se o seu benefício do Bolsa Família for bloqueado, a primeira medida a ser tomada é dirigir-se a uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em sua cidade. Lá, você receberá informações sobre o motivo do bloqueio e orientações sobre as medidas necessárias para restabelecer o recebimento, uma vez que as soluções podem variar conforme a situação.
Para agilizar o processo, é aconselhável levar consigo a mesma documentação exigida durante o registro inicial no Cadastro Único: um documento pessoal de cada membro da residência e comprovante de residência.
No caso específico de um Bolsa Família bloqueado para beneficiários que moram sozinhos, é importante compreender como desbloquear a situação.
Isso ocorreu após análises governamentais em 2023 que identificaram irregularidades e fraudes, especialmente entre aqueles que declararam viver sozinhos. Nesse contexto, uma ação de busca ativa foi realizada, com foco nos beneficiários de famílias unipessoais.
Para resolver o bloqueio do Bolsa Família de indivíduos que moram sozinhos, aqueles que comprovaram a veracidade de sua situação tiveram a questão resolvida, possibilitando o retorno ao recebimento normal do benefício.
Recebimento atrasado para quem teve o Bolsa Família bloqueado
Após a realização da atualização cadastral pelo beneficiário, o prazo para análise e retorno do benefício é de até 90 dias. Se o beneficiário conseguir comprovar a regularização da sua situação, não apenas volta a receber o benefício, mas também recebe retroativamente as parcelas que não foram pagas devido ao bloqueio.
Caso a situação não seja regularizada e o titular não consiga comprovar a regularidade, o benefício é cancelado permanentemente, e o beneficiário é notificado dessa decisão.
É fundamental destacar que o governo bloqueia o Bolsa Família apenas para os segurados que descumprem as regras estabelecidas.
Como prevenir o bloqueio do Bolsa Família?
Uma das principais causas de bloqueio é a irregularidade ou falta de atualização de dados, sendo essencial manter o Cadastro Único (CadÚnico) sempre atualizado. Atualizações devem ser feitas quando houver alterações na composição familiar, renda familiar, endereço, entre outros detalhes.
Mesmo que não haja alterações, é recomendável confirmar que os dados permanecem os mesmos a cada dois anos, seja por meio do site ou aplicativo CadÚnico.
Outro motivo para o bloqueio é o aumento de renda. Atualmente, a renda per capita para participar do Bolsa Família deve ser, no máximo, R$ 218,00 mensais. Se a renda ultrapassar esse limite, mas ficar abaixo de meio salário mínimo (R$ 660,00 em 2023) por pessoa, a família pode entrar na Regra de Proteção.
Essa regra permite a continuação do benefício por até dois anos, com uma redução pela metade do valor do benefício.
Além disso, para manter o benefício, as famílias devem seguir critérios de manutenção, como acompanhamento pré-natal para grávidas, manter a caderneta de vacinação em dia, realizar acompanhamento nutricional de crianças até 7 anos e garantir uma frequência escolar adequada para crianças e jovens entre 4 e 18 anos.
Por fim, a renda da família deve permanecer abaixo do máximo permitido para continuar no programa. Portanto, mantendo os dados atualizados e cumprindo os critérios estabelecidos, é possível evitar o bloqueio do Bolsa Família.