Como aprimorar a administração de um cemitério?

 

Um dos serviços mais essenciais às pessoas é o dos cemitérios. Necrópoles e demais áreas para sepultamento de pessoas são um serviço que, diante das tradições e do impacto emocional que um falecimento causa, não podem ser tratados de qualquer forma.

Sem entrarmos em méritos esotéricos, subjetivos, é importante frisarmos que a correta administração de um cemitério é necessária, para mantermos um bom nível de dignidade, para e com cidadãos.

Além disso, há a questão que, sob certa perspectiva, é um enorme tabu: o da materialidade do corpo. Claro que a cremação é uma opção válida, embora custosa. Contudo, há diversas pessoas que preferem sepultar sues entes.

Logo, a administração de um cemitério, seja ele público ou privado, é um assunto que precisa ser pensado de forma séria, comprometida e pautado em conceitos de logística.

Para entender melhor, leia nosso artigo.

 

1.     Aposte na informatização

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Um cemitério é um serviço que envolve um enorme fluxo de pessoas. Logo, ter os registros – seja de entradas, seja de jazigos ocupados – é fundamental.

Para fazer esse controle de forma dinâmica e eficiente, aposte na informatização desses dados. Isso é, use programas de bancos de dados e de compilação de registros, para organizar a necrópole e o uso do espaço e jazigos.

Há famílias que optam por não dar continuidade ao plano funerário, há famílias que optam por assinar um, há aquelas que não cumprem com os pagamentos e, lamentavelmente, precisam ter seus entes relocados…

São diversas situações que exigem registros completos e organizados.

Além disso, sistemas de monitoramento digital ajudam na segurança dos frequentadores – pois, vale dizer, que cemitérios atraem criminosos oportunistas, que apostam no ambiente ermo e vazio, para “atuar”.

 

2.     Não se esqueça da infraestrutura

Um cemitério não é apenas os túmulos. Aliás, podemos pensar que, em um cemitério, os túmulos é o menor dos detalhes.

Em um cemitério há jardins, pavimentações, flora e fauna urbana, iluminação e sistema hídrico – e claro, os jazigos.

Todos os itens listados precisam ser mantidos, e túmulos e pavimentos precisam ser reformados, eventualmente. Um cemitério não pode ter infestações de insetos, os jardins precisam ser podados, a estrutura arquitetônica precisa estar segura.

Sem falar na questão ambiental – pois sepultamentos mal realizados podem se tornar um imenso problema ambiental e sanitário (pela propagação de microorganismos).

Logo, a infraestrutura adequada é essencial, para que o campo-santo se torne um ambiente adequado para os cidadãos praticarem seus ritos.

 

3.     Conheça a legislação

Um cemitério não é apenas um espaço onde se cava e enterra caixões.

Há diversas legislações funerárias, seja em termos de normas técnicas para jazigos e espaços (incluindo, aqui, o uso de flores, velas e imagens), seja em termos de normas sanitárias.

Um administrador precisa conhecer elas, para ter competência, na hora de analisar irregularidades e necessidades de reparos.

Além disso, é vital que as regras sanitárias sejam respeitadas, rigorosamente. Cabe ao administrador da necrópole garantir o cumprimento dessa legislação, e garantir que público do local cumpra essas leis.

 

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