Como as tecnologias têm auxiliado em tratamentos psicológicos?

 

Uma das áreas de estudos mais complexas das Humanidades é a Psicologia. Isso porque, no caso dessa matéria, o objeto de estudos é, de forma genérica, as relações interpessoais mais íntimas – e obscuras, em alguns casos.

Entretanto, os avanços tecnológicos têm contribuído, imensamente, nesse campo, a despeito da artificialidade que apps, máquinas e softwares possam ter.

Num primeiro momento, podemos até pensar no universo ficcional de Isaac Asimov (1920-1992), escritor norte-americano que transformou a Literatura de Ficção Científica, com livros como Eu, Robô (1950), onde a psicóloga Susan Calvin atende a máquinas com questões de identidade e comportamento.

Porém, a realidade é bem mais simples, nesse sentido. Atualmente, tratamentos psicológicos incluem diversos recursos de Alta Tecnologia. Entenda mais, no nosso artigo.

 

Aplicativos de realidade aumentada

Pessoas que sofrem traumas, sejam eles psicológicos ou físicos, muitas vezes precisam de tratamento com psicólogos, para ter uma recuperação plena.

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No caso de um trauma psicológico, podemos pensar em problemas decorrentes, como Síndrome do Pânico, Ansiedade e TOC. Já para traumas físicos, trata-se de ensinar o corpo a agir, diante de sua nova condição.

Buscando inovações, diversos institutos de pesquisa – notadamente, o Instituto de Tecnologia da Geórgia, EUA –, em todo o mundo, têm criado aplicativos e softwares para melhorar os tratamentos.

Resultados positivos com veteranos do Vietnã, em 1997, foram o marco inicial, para pesquisas nesse campo.

 

Softwares para terapias cognitivas

Terapias cognitivas também têm se beneficiado de novas tecnologias. Antes, problemas e doenças mentais, como Esquizofrenia ou Depressão dependiam de tratamentos tradicionais e interações medicamentosas.

Hoje, aplicativos e softwares – como jogos e plataformas de interação – estão sendo testados e  utilizados, com sucesso, na melhoria de doenças da mente.

Além disso, essas tecnologias estão sendo empregadas para auxiliar programas de Educação Inclusiva.  Antes, crianças com Autismo, Down, e demais questões de aprendizado ficavam muito dependentes de abordagens tradicionais.

Hoje psicólogos aliam apps específicos, psicodrama e demais tratamentos tradicionais, para melhor atender a crianças e adolescentes nestas condições.

 

Laudos e diagnósticos

Máquinas que produzem diagnósticos por imagem são muito importantes, no tratamento de doenças mentais, por trazerem informações sobre o comportamento cognitivo do paciente, bem como para sua formação mental.

Dessa maneira, saber como ler e interpretar resultados é vital, para um psicólogo. Nesse sentido, aplicativos e aparelhos de avaliação quase instantânea otimizam o trabalho de psicoterapeutas e psiquiatras.

Outro ganho, da psicologia alinhada à tecnologia, é no que se refere à precisão de laudos. Há síndromes e transtornos com condições muito específicas. Softwares de inteligência artificial agilizam essa identificação, trazendo melhorias no acompanhamento de pacientes.

 

Prontidão e disponibilidade.

Uma das maiores dificuldades de pacientes que precisam de acompanhamento constante é, justamente, ter esse acompanhamento.

Por melhor que seja a terapia presencial, por mais efetivos que sejam os remédios, há situações extraordinárias, nas quais o acesso a um terapeuta é imprescindível, como é o caso de um surto psiquiátrico.

Nessa perspectiva, aplicativos de comunicação e de organização pessoal prestam um enorme auxílio, mesmo que apenas paliativamente.

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