Como dar autonomia para seus funcionários, sem prejudicar a empresa?

 

Uma das maiores dificuldade que gestores têm é a de dar autonomia para seus subordinados, porém, garantindo que o trabalho deles continue com a mesma excelência de antes.

Ou seja, o gestor precisa dar autonomia para seus funcionários, para que ele consiga executar suas tarefas de articulação de setores, administração de projetos entre outros. Porém, se essa autonomia não é feita de forma correta, os níveis de produtividade caem.

Funcionários agem de má fé com os demais; alguns deixam de cumprir seu horário; há aqueles que perdem tempo, no trabalho, por não terem estarem sendo “vigiados”.

O que um gestor de equipes pode fazer nesse sentido? Como descentralizar a execução de projetos, sem perder a produtividade? E mais: como descentralizar a execução de projetos aumentando a produtividade?

Veja algumas dicas, para você executar em sua empresa, hoje mesmo.

 

1.      Explore as potencialidades individuais de cada funcionário, em projetos adequados a ela

O grande erro de alguns gestores é selecionar seus funcionários para um projeto, com base em valores e índices, se não hierárquicos, randômicos.

Em outras palavras, eles dão projetos importantes para funcionários antigos, ou para aqueles com os quais têm amis afinidade.

Um grande erro.

A execução de uma tarefa deveria ser vinculada ao perfil do funcionário. Uma equipe plural terá funcionários com diversas potencialidades. O gestor inteligente sabe dividir as tarefas, de acordo com elas.

Colocar um funcionário com formação em economia e gestão de gastos frente à um projeto financeiro, dará muito mais resultados, do que um com formação voltada a gestão de pessoas, por exemplo.

 

2.      Valorize resultados individuais, tanto quanto coletivos

Um dos maiores erros de gestores é não reconhecer resultados individuais, de sua equipe. Claro que exaltar um resultado individual não significa priorizar, ou particularizar, a ação individual. Antes, é apontar como o trabalho de um, beneficia a todos.

É, na verdade, uma questão de justiça, até para a equipe como um todo. Apontar que as ações de um funcionário beneficiaram a todos, inclusive, pode servir de inspiração para os demais.

O gestor precisa reconhecer méritos individuais, tanto quanto os coletivos. Ele precisa destacar os funcionários que merecem destaque, mas sem criticar (publicamente) os demais.

E aqui é uma situação delicada: Essa fala não deve ser no sentido de inspirar concorrência, mas inspirar motivação pessoal, visando o coletivo.

 

3.      De margens a criatividade individual

Dar autonomia, para seus funcionários, em projetos, significa confiar na capacidade de eles criarem. Deles terem ideias próprias, inovadoras.

Se você dá autonomia, as coisas não vão sair como você quer. Será, uma união de ideias – mas executada por uma pessoa.

Você até pode dar uma pauta, expressar linhas gerais, estabelecer um padrão mínimo. Porém, se você quer que sua equipe aja com autonomia, não espere que eles façam exatamente o que você pediu.

Porém, com autonomia, e com espaço para a criatividade, os resultados serão ainda melhores: o funcionário vai querer atingir excelência, afinal, é o momento dele brilhar!

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