Como ensinar o “Verb to be” de forma divertida – e eficiente

 

Quando vamos estudar Inglês, o primeiro conteúdo é o (repetitivo) verb to be, o verbo “Ser/Estar”.

Por que esse conteúdo é tão enfatizado por professores? Basta dizermos que isso acontece devido à importância que esse verbo tem, na gramática:

  1. É o verbo que vai ensinar estudantes sobre tempos verbais;
  2. Será um verbo essencial para o estudo de outros tempos – futuro e passado, e tempos mistos (pretérito perfeito, presente mais que perfeito etc…);
  3. Em todas as línguas, a primeira comunicação que fazemos é sobre quem somos e o que estamos sentindo.

Ou seja, já deu pra você ver que ele é um verbo essencial, não é?

Então, como ensinar ele de uma forma eficiente e criativa?

 

1.      Por meio de fichas biográficas

Fichas biográficas ajudam os estudantes em diversas questões.

Primeiro, elas são uma forma de o estudante se expressar.

Falar quem você é e o que você está sentindo é uma questão primordial, para alunos no começo da adolescência e durante ela, pois eles têm uma grande ânsia por falarem sobre si, ao mesmo tempo em que sentem um medo e retração nisso.

Logo, usar o inglês pode trazer grandes vantagens, para além da língua. O aluno torna-se o protagonista de seu saber. Ele se torna o objeto de seu próprio estudo.

Ele alimenta seu ego, justamente em um momento da vida em que o ego começa a ser solapado, por tantas dúvidas e mudanças.

Além de ser uma atividade coletiva – falar sobre si e ouvir sobre o outro.

 

2.      Discutindo discursos prontos

Falar o que você é – e negar o que o outro diz sobre você – é uma fora de rebater discursos prontos.

Numa perspectiva transdisciplinar, é possível fazer esse trabalho a partir do verbo “to be”. O estudante pega discursos prontos (“pessoas x são feias”, “pessoas do bairro tal são bandidos”) e rebate eles, por meio dessas frases.

Claro que o trabalho precisa ser mediado pelo professor (debatendo o que é beleza, ou porque o bairro de tal é associado à criminalidade, por exemplo). Outro ponto importante, é que esse trabalho não pode ser “só pra constar”.

Ele precisa estar associado a uma relevância social. E, n caso de uma prática transdisciplinar, isso fica mais fácil. O estudo do verb to be a desconstrução de discursos pronto pode ter uma intervenção na escola, como função social.

O aluno produz essas frases e materiais, pode ilustrar eles, e vai divulgar os resultados pela escola.

 

3.      Criando filmes ou historias em quadrinhos

Criar uma narrativa usando o verb to be pode parecer uma atividade muito óbvia. Mas minha experiência como professor mostra que ela não é muito replicada.

Atividades como historias em quadrinhos, filmes ou mesmo narrativas, estimulam os alunos a usarem sua imaginação, e envolvem outros conhecimentos (desenhar, filmar, encenar – tem muitas formas).

O estudante se torna um criador de conteúdo, ele cria algo que será consumido pelos colegas, e usa ensinamentos de diversas matérias.

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