Como evitar práticas sexistas no ambiente de trabalho?

Que o mundo é machista, isso não temos dúvida. Práticas machistas, que sempre foram comuns, felizmente têm sido combatidas, e isso é vital para o avanço social de todos os indivíduos. Entretanto, o preconceito de gênero também pode acontecer contra outras identidades sexuais, mesmo em um ambiente só com homens, por exemplo.

E o nome desse preconceito contra um gênero sexual é sexismo.

 

Machismo, homofobia e sexismo

O sexismo é uma forma de preconceito contra sexualidades diferentes daquele que é do detentor do poder em uma sociedade. Em uma empresa, o exemplo mais óbvio é a de um chefe homem que trata funcionários homens e mulheres de maneira diferente.

Mas o sexismo também pode ser a opressão contra homens e mulheres homossexuais, sejam os gestores do gênero que forem ou até, em casos mais raros, de uma mulher contra seus funcionários homens.

Ou seja, o sexismo traz, em si, o machismo, a homofobia, a misoginia, entre outros. Combater práticas desse tipo é essencial para a construção de uma empresa pautada em noções de Direitos Humanos e Justiça Social.

E como acontecem as práticas sexistas, em ambientes de trabalho?

A primeira forma é pela disparidade salarial. Ou seja, funcionários de gêneros e sexualidades variadas, mas de formações e atribuições semelhantes, recebendo salários diferentes.

É uma forma de sexismo sútil, uma vez que o salário é algo pessoal, e poucas pessoas, além das chefias e dos funcionários do departamento financeiro têm acesso a esses valores.

Entretanto, formas explícitas são muito comuns, também. E elas, por vezes, são “disfarçadas”, como uma “piada”, ou uma “observação construtiva”.

Um chefe que diz a secretária uma piada machista, ou que critica uma peça de roupa está praticando sexismo. Um colega de trabalho que faz insinuações sobre a vida de seus colegas homossexuais, também, faz sexismo.

 

Combatendo o sexismo

Para combater o sexismo no trabalho, as ações devem acontecer de todos os lados.

O mais importante é que elas comecem, e que sejam incentivadas pelos gestores. Medidas legais podem, e devem ser tomadas pelas vítimas, mas é essencial que antes, haja uma tentativa de se resolver o problema – pautando as soluções pela legislação trabalhista, mas de forma interna.

Campanhas internas e externas de reeducação dos funcionários são essências, nesse sentido. Palestras e cursos com especialistas, dos mais diferentes campos do saber, sobre sexualidade e Direitos Civis também são ações a serem realizadas.

Inclusive, porque promover as diferenças é promover as muitas potencialidades de cada funcionário.  A diversidade produz uma equipe capaz de lidar com qualquer situação.

Além disso, atividades que promovam a interação entre as diferentes equipes e setores de uma empresa podem ser pensadas, como uma forma de integrar a todos. Eventos como um “dia da família”, “churrasco da empresa” e similares, permitem que os funcionários conheçam uns aos outros, em sua vida íntima.

Perceber que todos nós somos humanos, e que as diferenças são só detalhes, é o detalhe que ajuda a combater o sexismo em empresas.

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