Como fazer gerenciamento de crises para empresas?

 

Uma das maiores dificuldades que empresas podem enfrentar são as crises. Sejam elas morais ou penais, crises são problemas que afetam a imagem de uma corporação ou pessoa.

Logo, para minimizar os problemas decorrentes de uma situação vexatória ou condenável, uma equipe de assessoria de imprensa precisa ter uma série de ferramentas e estratégias.

Claro que, em certas situações, trata-se de uma ocorrência indefensável, como é o caso de crimes hediondos, ou ocorrências com forte apelo emocional.

Aqui vale ressaltarmos: não estamos falando em negar a culpa, e sim mostrar a busca pela redenção, ou seja, que a pessoa civil ou jurídica cometeu um erro, pagou por esse erro, e agora empreende ações para se redimir e evitar que esse erro volte a acontecer com ela ou com demais indivíduos em situações similares.

Logo, como fazer esse trabalho? Veja no nosso artigo.

 

1.     Preveja crises

Prever crises parece um contrassenso. Se você pode prever que elas vão acontecer, porque você não pode impedir elas de acontecerem?

O que acontece, nesse caso, não é (só) atuar para que elas não aconteçam, mas saber o que fazer se elas acontecerem, mesmo com o todo o trabalho de prevenção empenhado.

Logo, o primeiro passo é analisar a organização profissional da empresa ou pessoa física assessorada, buscando pontos de conflito em potencial, e preparar respostas-padrão no caso de esses conflitos virem a ocorrer. Essa análise busca, também, levantar ações para evitar esses conflitos.

Os conflitos podem ser ideológicos ou em relação a políticas interpessoais.

 

2.     Monitore canais de comunicação

Hoje em dia, muitas pessoas associam a palavra a redes sociais. E os canais são elas, mas não apenas. Uma crise pode gerar repercussões na TV e Rádio, ou em eventos.

Uma ação de gerenciamento de crises precisa prever como vão ser essas repercussões, e como a empresa pode responder a elas.

Haverá canais nos quais é preciso haver uma resposta (grandes jornais, redes sociais populares) e outros não (programas de televisão sensacionalistas).

Além disso, tenha apps de monitoramento, inclusive, para conseguir identificar novos motivos de crise.

 

3.     Aja rápido

Quando uma crise acontece, a assessoria da empresa ou pessoa física que está passando por ela não pode demorar a dar uma resposta, mesmo que seja uma resposta padrão como “Estamos apurando os fatos, a fim de tomar as medidas legais cabíveis”.

A demora em uma reposta pode sugerir descaso e falta de comprometimento, do envolvido, com consumidores e mesmo com valores éticos e morais que regem nossa sociedade.

Essa lacuna potencializa situações, e até mesmo transforma episódios pequenos em grandes ocorrências.

 

4.     Planeje o pós-crise

Tenha um plano de ação pronto, para situações de crises, sejam elas quais forem. Esse plano precisa considerar a posição a ser tomada, as ações compensatórias e mudanças na comunicação oficial.

Quando o problema enfrentado ferir a Constituição, o assessorado precisa demonstrar que a crise trouxe ensinamentos, que sua ação não se repetirá, e que ela trouxe incômodos, para além dos financeiros.

 

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