Como fazer roteiros de turismo para viajantes inexperientes?
Quando chega a época das festas de fim de ano, muitas pessoas viajam, seja para dentro do país, seja para fora. É época de férias escolares, e muitas empresas também fazem recessos entre a véspera de natal e o pós-ano novo.
Esse cenário traz uma possibilidade de negócios: a de fazer pacotes e roteiros de viagens. Para viajantes experientes, o roteiro torna-se, mais ou menos fácil, afinal, a pessoa sabe o que quer e o que precisa fazer em sua viagem.
Contudo, quando pensamos em viajantes inexperientes, surge aí uma oportunidade de negócios.
Viajantes inexperientes, principalmente em países culturalmente muito diferentes do nosso, precisam de muito auxílio, tanto na hora de buscar acomodação, quanto na hora de encontrar passeios, ou não cometer gafes e crimes acidentais (por exemplo, jogar lixo na rua, na China – passível de multas pesadas).
Logo, como criar esses roteiros de viagem? Veja nossas dicas, e tenha pacotes exclusivos!
1. Defina faixas de investimento
Fazer um pacote de turismo exige, primeiro, ter uma previsão de custos. Se a previsão não tiver um teto de gastos, fazer o pacote é muito simples: basta encontra um bom hotel, uma agência de passeios local e pronto.
Essa, entretanto, não é a realidade da maioria dos viajantes. E no caso de viajantes inexperientes, você precisa considerar que eles, por não terem vivências de viagens, muitas vezes, não sabem mensurar custos.
Logo, pense em pacotes que tenham o máximo de excelência, dentro de uma faixa orçamentária delimitada, e trabalhe com hotéis, restaurantes e agências que caibam nesse orçamento.
Isso não significa “limitar”, e sim oferecer diferentes pacotes, por diferentes custos.
2. Crie pacotes por áreas de interesse
Locais turísticos, normalmente, têm diversas opções e atrações, de forma que seus pacotes podem se concentrar em nichos específicos – assim, atendendo a públicos específicos.
Por exemplo, em uma cidade como o Rio de Janeiro: há opções de turismo cultural, ambiental, esportivo, histórico e, dentro de cada segmento, existe a opção de uma singularidade ainda maior (“rota do samba”, “praias de surf” etc.).
Explorar essas possibilidades e montar seus roteiros por meio delas auxilia pessoas que querem visitar um lugar, mas não sabem o que podem fazer lá – ou que querem ter um tipo de experiência turística nova, mas não sabem aonde ir.
3. Ofereça suporte cultural e burocrático
Quando falamos em “suporte cultural”, estamos pensando, justamente em serviços de auxilio para lidar com situações burocráticas e etiqueta social.
No caso da etiqueta, pode parecer um detalhe tolo, e em alguns contextos esse estranhamento até diverte o turista, como no caso de um brasileiro visitando uma casa de chá tradicional do Japão.
No caso das burocracias, isso pode se virar um impedimento de visto, como é o caso de países que exigem algumas vacinas atualizadas ou contratação de seguro de vida.
Viajantes experientes não costumam passar por esses problemas, ou antes, eles sabem se precaver deles. Logo, prestar auxílio a novos viajantes faz a viagem ser bem melhor.