Como fazer uma RESERVA DE EMERGÊNCIA? Confira as dicas!
Entenda o que é e como fazer uma reserva de emergência.
Quando se trata de segurança financeira, todos os especialistas concordam: comece pela reserva de emergência.
Esse dinheiro deve ser guardado para imprevistos e age como um “colchão de segurança”. Assim, a reserva de emergência é uma estratégia inteligente para quem quer construir riqueza e investir com segurança. Além disso, é essencial para evitar surpresas financeiras desagradáveis e manter o controle do seu orçamento.
Entretanto, quais são as regras para começar a construir a sua reserva de emergência? Entenda melhor a seguir!
O que é a reserva de emergência?
A reserva de emergência é o dinheiro guardado para cobrir todas as despesas fixas em situações inesperadas.
Sendo assim, é como um fundo de segurança para fornecer tranquilidade em momentos difíceis, como demissões, problemas de saúde, morte de um provedor da família e outros eventos imprevistos, como a pandemia.
Ademais, os especialistas em finanças enfatizam a importância de se preparar para essas situações, já que eventos adversos certamente acontecerão, mesmo que não saibamos quando.
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Quem deve fazer uma reserva de emergência?
O conceito de reserva de emergência não é apenas para investidores que querem acumular riqueza, mas para todas as pessoas.
Dessa forma, a reserva de emergência não é um luxo, é uma necessidade para todos. Quanto menos dinheiro você tem, mais importante é criá-la. Afinal, quem é rico não precisa se preocupar, mas quem não é rico deve focar em seu crescimento financeiro.
Sem uma reserva, você sempre terá que recorrer a medidas extremas quando precisar de dinheiro, como pegar empréstimos, por exemplo.
Qual o valor ideal?
O valor ideal desse fundo de emergência pode gerar diferentes opiniões entre os especialistas em finanças. Isso ocorre porque varia conforme as despesas mensais e o período que você deseja se sentir seguro.
No entanto, há um consenso de que a reserva não deve ser inferior a quatro meses de despesas consideradas essenciais para manter seu padrão de vida.
Por exemplo, o educador financeiro André Bona, parceiro do BTG Pactual, sugere que uma boa diretriz é ter o equivalente a seis vezes o seu salário. Isso permite flexibilidade para lidar com gastos variáveis ao longo dos meses. Se sua renda é instável, considerar seis meses de despesas mensais como reserva pode ser uma opção adequada.
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Quando começar a fazer?
Os especialistas concordam que é fundamental começar a construir a reserva de emergência o mais cedo possível.
Isso ocorre porque a reserva deve ser prioridade antes de iniciar investimentos que servirão como base financeira para atingir seus objetivos.
Além disso, os especialistas em finanças também recomendam que é melhor ter o equivalente a um mês de despesas guardado na reserva de emergência do que não ter nada. O importante, segundo eles, é que a reserva seja uma aliada para evitar que imprevistos causem mais problemas do que o necessário no orçamento familiar.
Quais são os melhores investimentos para a reserva de emergência?
Tesouro Selic:
- É um título público federal de renda fixa com rendimentos vinculados à taxa Selic.
- Oferece liquidez diária, ou seja, você pode resgatar o dinheiro a qualquer momento sem perda de rendimentos.
- A tributação varia de 22,5% a 15%, dependendo do tempo que o dinheiro fica investido. Acima de 720 dias, a taxa é mais baixa.
- Além do imposto, há uma taxa de custódia da Bolsa de Valores e pode haver cobrança de IOF se o resgate for feito em menos de 30 dias.
CDB com liquidez diária:
- É um título de renda fixa que permite o resgate diário sem perder rentabilidade.
- Funciona emprestando dinheiro a instituições financeiras em troca de rendimentos.
- Existem CDBs pré-fixados (rendimento fixo), pós-fixados (acompanha o CDI), e híbridos (parte fixa e parte atrelada a índice econômico).
- Imposto de renda incide sobre os rendimentos, com uma tabela regressiva, e pode haver cobrança de IOF em resgates rápidos.
- Os CDBs são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250 mil por instituição financeira.
Fundos DI ou Fundo Referenciado DI:
- São fundos compostos por títulos públicos e privados associados à Selic e ao CDI, geridos por uma instituição financeira.
- Normalmente, têm rendimento pós-fixado, então você só sabe o rendimento na data do vencimento.
- Oferecem liquidez diária, permitindo resgates sem perda financeira em caso de necessidade.
- Custos incluem uma taxa de administração e Imposto de Renda com a característica de “come-cotas”.
- Importante observar que esses fundos não são protegidos pelo FGC.
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