Como minimizar os riscos do uso de celular em excesso, por estudantes?
Um dos temas mais polêmicos dos últimos anos é o uso excessivo de aparelhos celulares, em escolas. Embora os problemas decorrentes de celulares sejam conhecidos, muitas instituições permitem, afinal, o aparelho é uma realidade intransponível.
Logo, a questão sobre ele não é mais em “como evitar” (o que poderia ser feito com a proibição e acordo tácito entre responsáveis). Os aparelhos não podem ser evitados.
A questão é em torno de minimizar os riscos, e incentivar outros usos e outras formas de interação interpessoal.
Diretores e coordenadores pedagógicos precisam penar, junto com professores, em estratégias para minimizar o uso e os riscos decorrentes dele.
Como? Veja nosso artigo.
1. Projetos de conscientização
Uma campanha de conscientização não é a mesma coisa que um projeto de conscientização. Uma campanha é focada na informação, e seus resultados são mistos.
Um projeto de conscientização pode ser mais eficaz, no caso de estudantes, uma vez que ele opera a partir da participação ativa dos estudantes, seja na pesquisa de riscos e golpes, seja na divulgação de dados.
Logo, uma forma de atuar com a tecnologia é colocando ela, em seus benefícios e malefícios, no centro do estudo escolar.
2. Atuação junto aos pais
Pais e mães precisam ser alertados e conscientizados quanto ao uso de aparelhos. Muitos não sabem o que seus filhos pesquisam.
É preciso alertar as famílias sobre as formas de usar, e mediar o uso, de celulares, pelas crianças, inclusive para alerta-las sobre golpes.
Muitos jovens não sabem identificar golpes, e acabam por passar informações relevantes a golpistas. Com os pais atuando como mediadores do uso, isso pode ser evitado.
3. Use aplicativos de ensino
Unindo o celular a aplicativos de ensino, é possível tornar o aparelho um aliado na educação de jovens.
Para tanto, é preciso estabelecer limites e impor regras para o uso em sala. Mais do que isso, direcionar o uso, para fins educacionais, e tornar a aula mais dinâmica, nesse sentido.
Dessa forma, o estudante, além de aprender a matéria, cria responsabilidade, quanto ao uso de aparelhos, e quanto seu uso para fins didáticos e educacionais, além de ser ensinado a gerenciar sua vida pessoal.
4. Incentive atividades externas
Além de abordar o uso seguro de aparelhos, a escola pode se tornar uma incentivadora de atividades off-line, ou seja, atividades externas, nas quais o uso de aparelhos prejudica o andamento.
Atividades físicas e gincanas corporais são as opções mais básicas, mas exercícios como meditação, e praticas como música e artes visuais também podem entrar na categoria.
É importante estimular o aluno a buscar outras maneiras de eles desenvolverem sua mente e suas potencialidades.
5. Faça grupos de terapia
A escola pode procurar profissionais de Psicologia, para auxiliar os alunos a buscarem autoconhecimento e entendimento sobre o uso de aparelhos.
As crianças precisam entender os motivos que levam elas a fazer uso excessivo de telas e as formas de lidar com eles, para além da tecnologia.