Como se tornar um corretor de seguros?
Um dos investimentos mais importantes que alguém pode fazer são apólices de seguro. E hoje em dia, quase tudo pode ser segurado. Dos tradicionais seguros de vida, até alguns bem incomuns, o fato é que uma apólice de seguros pode ser de enorme ajuda, em alguns casos.
O melhor exemplo são os seguros de saúde, que permitem, a depender dos termos do contrato, que o segurado faça tratamentos médicos altamente avançados sem pagar nada (no caso de ele estar com as mensalidades em dia, claro).
Outro exemplo é no caso de automóveis: quem nunca teve uma emergência, em uma viagem na estrada, e precisou chamar o reboque, ou arrumar alguma peça do motor em uma cidade que não a sua, não é mesmo?
Assim, ter um seguro é quase uma obrigação, que nossos dias nos impõem, de forma que, se você for um corretor, dificilmente faltará trabalho.
E como funciona esse mercado profissional? O que é preciso fazer, para você se tornar um corretor? O que é preciso fazer para ter grandes lucros? Leia nosso artigo, e entenda mais sobre esse negócio.
Formação e registro
Muitas vezes, o trabalho de corretor de seguros é visto, tradicionalmente, por algumas pessoas como uma opção de trabalho (piadas à parte) “segura”, por não exigir uma formação única.
Isso é verdade em termos. Para você conseguir o direito de trabalhar vendendo apólices, você precisa passar no exame da SUSEP – a Superintendência de Seguros Privados, um órgão público responsável por autorizações, fiscalizações e controle de profissionais e corretoras.
Para fazer essa prova, você precisa apenas ter mais de 18 anos, e ter concluído o Ensino Médio. Porém, a prova não é algo simples (e barato – o valor total da prova, que incluí 4 fases, costuma ser de mais de R$1500,00).
Já o conteúdo pode ser dividido em 3 áreas principais: Legislação, Matemática Financeira e Questões Especificas da área de Seguros (seguros, previdência, capitalização etc.). Mas claro que um bom conhecimento de Português e Redação também são essenciais.
Após ser aprovado em todas as fases, você consegue seu registro, e já pode começar a atuar.
O trabalho
Após você obter seu registro junto ao SUSEP, é possível trabalhar – basicamente – de duas formas: autonomamente e em uma seguradora. Ambas têm vantagens e desvantagens.
A grande vantagem de ser um corretor autônomo, é que você “faz suas regras”. Sua margem de lucros, sua forma de atuação, sua divulgação, o contato com empresas e clientes… Nesse sentido, a profissão permite certa flexibilidade de atuação e ganhos.
O problema é justamente conseguir clientes (e mais do que isso, ganhar credibilidade). Dificilmente você vai conseguir fechar grandes negócios, imediatamente após tirar o SUSEP.
Essa talvez seja a vantagem de começar em uma seguradora. Embora seus ganhos sejam menores, e por vezes você não consiga oferecer a melhor opção custo-benefício ao cliente, você ganha expertise no mercado, e eventualmente constrói uma carreira de renome.
A área de seguros nunca arrefece. Então, você sempre terá trabalho.