Como ser um assessor autônomo de investimentos?

 

Muitas pessoas idealizam o trabalho no mercado financeiro, imaginando que lá farão suas riquezas de forma fácil e rápida. Porém, quando questionadas sobre formas diretas de fazê-lo, simplesmente não sabem o que dizer. Isso acontece porque trabalhar no mercado financeiro não é algo simples.

Existem várias formas de se trabalhar com investimentos, e uma delas é associando-se a uma corretora. Outra, é como Assessor Autônomo de Investimentos.

Esse segundo cargo é mais “livre”, mas seus ganhos podem ser bem menores. Um Assessor Autônomo de Investimentos desempenha um papel fundamental no mercado financeiro, oferecendo orientação personalizada e estratégias de investimento para clientes individuais.

Apesar de serem autônomos, esses profissionais, geralmente, estão vinculados a uma corretora ou instituição financeira, para acessar produtos de investimento e tecnologia de suporte.

E afinal, como alguém se torna um Assessor autônomo de investimentos? Como começar a carreira? Quais são os riscos e vantagens na profissão? Confira em nosso artigo

 

 

1. Formação e Certificações

A graduação necessária para trabalhar com finanças não é óbvia. O caminho tradicional para se tornar um assessor autônomo geralmente passa pela formação acadêmica em áreas como economia ou administração.

Depois da graduação, alguns títulos são obrigatórios. Os principais são a Certificação Nacional do Profissional de Investimentos (CNPI) e a Certificação de Especialista em Investimentos (CEA), emitidas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), por meio de exames anuais.

Esses exames vão avaliar não apenas conhecimentos técnicos e econômicos, mas ainda a parte de legislação e burocracia.

 

2. Trabalho e Responsabilidades

Um assessor autônomo interage diretamente com os clientes para entender seus objetivos (finanças pessoais, fundo de garantia etc…), tolerância ao risco (quanto se está disposto a investir, considerando perdas e ganhos) e horizonte de investimento (capital inicial, capacidade de aportes etc.).

Com base nessas informações, eles desenvolvem e programam estratégias de investimento personalizadas, selecionando produtos financeiros adequados, como ações, fundos da bolsa, títulos e outros ativos.

Além disso, eles monitoram regularmente o desempenho das empresas e fundos, e ajustam as estratégias conforme o mercado vá flutuando, fornecendo relatórios e atualizações aos clientes.

 

3. Vantagens e Desvantagens

A grande vantagem de ser um assessor autônomo é a liberdade do profissional, na hora de trabalhar. O autônomo também terá maiores ganhos em termos de comissões sobre os investimentos, e pode desenvolver cartelas de ações criativas e originais.

Entretanto, sem os devidos investimentos em gestão pessoal e networking, o autônomo tende a ter menos clientes – e logo, menor renda. Além disso, há volatilidade do mercado, que pode afastar maiores lucros e pressões para atingir metas de vendas.

 

4. Perfil Exigido e Habilidades Necessárias:

Para trabalhar como Assessor Autônomo de Investimentos você precisa ter o perfil adequado para esse trabalho. Não basta querer os bônus, sem conseguir lidar com o ônus.

Da parte técnica, é preciso ter um conhecimento profundo dos mercados financeiros e carteiras de ações. Da parte prática, é preciso ter uma comunicação interpessoal eficaz, senso ético ilibado e habilidades de negociação.

 

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