Como ser um digital influencer?
Os mercados de trabalho passam por mudanças, de tempos em tempos. Isso não é novidade. Há profissões que, com o passar dos anos, desaparecem (por exemplo, acendedor de lampião), e outras que surgem, a depender das demandas de mercado.
Uma dessas profissões novas tem dois nomes: creator ou ainda, digital influencer.
Pode parecer estranho: ser alguém com uma rede social ativa é uma profissão? Mas a verdade é que sim, ser participativo em redes como Instagram é um trabalho.
Inclusive, essa é uma das especializações do marketing: o marketing de influência.
Uma rede social é mais do que apenas um site de relacionamentos – é uma mídia audiovisual, que é consumida pelos mais diversos motivos, um deles, o entretenimento. Porém, esse conteúdo também incentiva as pessoas a consumirem.
Logo, ele pode ser monetizado – isso é comercializado.
Redes sociais: canal de entretenimento
No início, as redes sociais eram um espaço de formação identitária e cultural. As pessoas entravam nelas para conhecerem outras pessoas com gostos parecidos, fazerem trocas, dividirem opiniões.
Hoje, mais do que isso, é um lugar de informação e comércio. O marketing de influência é isso: informar sobre um produto e incentivar o consumo dele. Porém, isso é feito de forma a ser um entretenimento.
Igual às novelas da TV, o canal de um influencer é um “programa diário”, o qual alguém assiste. Logo, é preciso ter alguém para entreter essas pessoas.
Inclusive, há agências de gerenciamento de mídias digitais, agenciamento de digital influencers, entre outras.
Em resumo: ser um influenciador digital é uma profissão. E o que é preciso para se tornar um? Existem dois caminhos possíveis.
Primeiro caminho: o usuário de redes sociais que faz sucesso entre os amigos
O primeiro caminho é o mais tradicional (em termos de redes sociais).
Você usa das redes, e produz conteúdos que considera relevantes para você. Seus amigos “curtem” o conteúdo, compartilham diversas vezes, chegam novos seguidores, você atrai a atenção de marcas, firma parcerias comerciais com elas.
Esse caminho é incerto, mas é como muitos influencers começaram. Eram pessoas que tornavam suas vidas pessoas interessantes para os outros.
Podemos citar os cases de Nátaly Neri ou Alexandre Ottoni: pessoas que criaram contas no YouTube dedicadas a falar de temas de seus interesses e, juntando seguidores por nicho, começaram a receber patrocínios.
Alguns desses influencers mais “antigos”, inclusive, tinham outros trabalhos, sendo que a vida digital era apenas uma forma de se dedicarem a algo que gostavam.
Segundo caminho: um especialista em criação de conteúdos digitais
O segundo caminho é o de influenciadores mais recentes.
Pessoas que começaram sua vida profissional estudando marketing de influência, escolhem um nicho, se especializam nesse, e passam a gerar sua renda a partir de uma alimentação de conteúdo.
Logo, é preciso estudar marketing digital: saber criar um “mídia kit”, identificar seu público-alvo, e saber criar os conteúdos específicos para ele.
Esse segundo perfil é de profissionais da influência: são agenciados por empresas de marketing digital, na criação de seus conteúdos.