Como um é uma avaliação neuropsicológica?

Como é o trabalho de um neuropsicólogo? Como ele complementa o trabalho do psicólogo?

Dentre as diversas especializações que um psicólogo consegue fazer, uma das mais conhecidas é em neuropsicologia, pois esses profissionais estudam as formas como a mente humana “funciona”, isso é, como ela reage a certas situações.

Logo, esses profissionais costumam estar cercados de certa fantasia, quando pensamos em situações como “estudando a mente de serial killers”, ou “desenvolvendo poderes mentais”.

A verdade, entretanto, é que um neuropsicólogo é muito mais uma área clínica, voltada a situações comuns, do dia a dia, do que os filmes podem fazer parecer.

Isso não torna o trabalho menos interessante ou intrigante. Afinal, é preciso existir um profundo conhecimento de psicologia e bases de neurologia, para essa especialização.

Logo, como é o trabalho de um neuropsicólogo? Veja em nosso artigo.

 

1.     Especialização da psicologia

O neuropsicólogo é, primeiro, um psicólogo. Não é um médico. Ele pode até ter formação em medicina, mas a graduação necessária, nesse caso é em Psicologia.

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Nessa área, o foco não é apenas a funções neurais, mas a forma como elas respondem diante de situações das mais diversas, como fobias, movimentos corporais, e pratica de atividades que exijam atenção, pensamento ou memória.

O especialista em neuropsicologia atua, não no sentido de identificar problemas e questões do inconsciente do paciente, mas nos estudos e análises desse, em situações nas quais as suas funções cognitivas precisem ser utilizadas.

 

2.     Neuropsicologia na infância

A neuropsicologia é uma especialização que atende crianças, mas não apenas.

No caso de crianças, uma avaliação neuropsicológica é vital, no caso de psicólogo ou o psicopedagogo do menor identificar traços de alguma condição neurodivergente, como autismo, transtorno de déficit de atenção ou transtorno opositor desafiador.

Tais condições podem ser especialmente comprometedoras no contexto escolar, prejudicando a aprendizagem regular da criança, e sua convivência com os demais alunos.

Nesse sentido, o neuropsicólogo atua a fim de identificar os pontos de neurodivergência, a fim de o psicólogo ou psicopedagogo produzir estratégias e tratamentos adequados.

 

3.     Neuropsicologia na terceira idade

Entre pacientes idosos, a neuropsicologia complementa a terapia ocupacional, atuando principalmente no sentido de identificar problemas mentais decorrentes da idade, como Parkinson, Alzheimer e demência.

Nesse sentido, o trabalho do neuropsicólogo é complementar ao trabalho do neurologista, a fim de que ambos os profissionais na melhor forma de prevenção e retardamento das doenças e síndromes que possam acometer a pessoa idosa.

Além disso, eles atuam com pacientes mais velhos que tenham sofrido problemas como atividades vasculares cerebrais (AVC), infartos, quedas, ou internações com coma, devido ao fato de essas condições alterarem o funcionamento regular do cérebro.

 

4.      Outros pacientes

Neuropsicólogo também podem atuar com pacientes de outras as idades, claro, quando o médico ou psicólogo do paciente considerar necessário, ou quando existir uma condição de saúde que exija.

Nesse caso, podemos pensar em situações como pré e pós-operatórios, recuperação e reabilitação de pacientes que sofreram danos cerebrais ou passaram por comas, amadurecimento de pacientes com diagnósticos de condições neurodivergentes, e avaliações neuropsicológicas de detentos (“Serial killers” e afins).

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