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Uma nova oportunidade acaba de ser aberta para quem possui empréstimos consignados ou Crédito Direto ao Consumidor (CDC) nos bancos.

Desde a última sexta-feira, 25 de abril, os trabalhadores podem substituir suas dívidas atuais por novos contratos com taxas de juros bem mais baixas. Essa alteração foi aprovada pelo Governo Federal e já está em vigor em 70 instituições financeiras participantes do programa.

O processo é simples: a troca pode ser feita diretamente nos canais eletrônicos dos bancos. Atualmente, a migração não pode ser feita através da Carteira de Trabalho Digital. Para aproveitar, o trabalhador deve procurar o banco onde a dívida foi originalmente contratada.

O objetivo é movimentar uma parte dos R$ 120 bilhões atualmente em empréstimos consignados e CDCs. De acordo com o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a renegociação possibilitará a substituição das dívidas com a redução obrigatória das taxas de juros, conforme estabelecido pela Medida Provisória.

O CDC hoje pratica taxas de 7% a 8% ao mês. Na troca, o trabalhador poderá renegociar para valores inferiores à metade disso. Isso trará alívio financeiro no salário e reduzirá o endividamento“, destacou o ministro.

Como funciona a troca das dívidas?

A troca é feita de maneira simples. O trabalhador contrata um novo empréstimo consignado com juros reduzidos, usa o valor para quitar a dívida antiga e, caso ainda possua margem consignável, pode contratar um novo crédito se desejar.

A redução de juros é obrigatória para quem fizer a troca dentro do prazo de 120 dias, ou seja, até 21 de julho. Esse prazo foi estabelecido pela Medida Provisória e obriga os bancos a oferecerem condições mais favoráveis no ato da renegociação.

Além disso, se o trabalhador não achar a oferta do seu banco atual interessante, poderá fazer a portabilidade da dívida para outra instituição que ofereça taxas melhores. A expectativa do governo é que, a partir do próximo mês, a portabilidade esteja totalmente liberada.

Crédito do Trabalhador: o programa que vai facilitar a renegociação

A renegociação de dívidas passa a ser feita por meio do Crédito do Trabalhador, um programa estruturado para oferecer melhores condições de pagamento. A proposta é permitir que o trabalhador renegocie o que deve, pagando juros muito menores do que os praticados em CDCs ou empréstimos consignados comuns.

Todo o processo de troca de dívida, seja na mesma instituição financeira ou em outro banco, será feito de forma controlada e monitorada pelo sistema da Dataprev. O Ministério do Trabalho e Emprego acompanha diariamente a movimentação de contratos, perfis dos trabalhadores atendidos e as taxas praticadas.

Além de oferecer melhores condições para empréstimos consignados e CDCs, o Crédito do Trabalhador também permite que o trabalhador utilize o novo crédito para liquidar dívidas de cartão de crédito ou cheque especial – modalidades conhecidas pelos juros extremamente elevados. Mas atenção: quem estiver com o nome negativado precisará, primeiro, renegociar a dívida para conseguir o novo empréstimo.

Pessoa segurando notas de 50 reais representando crédito e renegociação de dívidas
Programa Crédito do Trabalhador facilita o acesso a recursos para renegociação. Veja! Imagem: Agência Brasil

Quem já aproveitou até agora?

O programa já mostra resultados impressionantes. Até às 17h do dia 24 de abril:

  • Foram autorizados R$ 8,2 bilhões em novos empréstimos consignados privados.

  • Foram fechados 1.510.542 contratos.

  • 1.478.711 trabalhadores já foram beneficiados.

R$ 5.491,66 é o valor médio de cada contrato, com uma média de 16 parcelas e uma prestação mensal aproximada de R$ 335,51. Os estados com maior número de contratações são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

Esses dados mostram que o Crédito do Trabalhador já é uma alternativa real para quem quer sair do sufoco financeiro sem cair em dívidas impagáveis.

Um novo cenário para quem precisa reorganizar a vida financeira

O trabalhador que optar por aderir ao Crédito do Trabalhador poderá respirar mais tranquilo. Além de pagar taxas de juros menores, terá a chance de limpar o nome, renegociar pendências e organizar as finanças para não cair novamente em dívidas caras como cartão de crédito ou cheque especial.

Com a portabilidade que será liberada no início do próximo mês, o mercado também deverá se tornar mais competitivo. Os bancos precisarão proporcionar condições cada vez mais vantajosas para evitar a perda de clientes para instituições concorrentes.

A chegada do Crédito do Trabalhador abre um caminho real para quem quer reorganizar a vida financeira sem carregar juros abusivos no bolso. Fique atento aos prazos, compare ofertas entre os bancos e lembre-se: uma escolha inteligente hoje pode trazer tranquilidade amanhã.

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