Dengue no vestibular 2024: repertórios para usar na prova
Os casos de dengue no país interessam aos vestibulares, sim! Saiba o que estudar e usar a seu favor.
A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, embora também possa ser transmitida pelo Aedes albopictus. Ela é endêmica em muitas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo, representando um importante problema de saúde pública em muitos países, especialmente em áreas urbanas onde as condições propícias para a reprodução do mosquito são encontradas.
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É preocupante, mas o Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de dengue em várias regiões do país. Somente nos primeiros dois meses deste ano, foram registrados mais de 500 mil casos. E vem mais notícia por aí, porque o Ministério da Saúde estimou que, até o final de 2024, esse número pode chegar a 4 milhões.
Dengue no vestibular
Além de ser uma preocupação de todos, a dengue tende a aparecer nos principais vestibulares do país como tema de questões ou até mesmo das temidas redações. Sendo assim, é importante se atualizar sobre o que está sendo levantando sobre o assunto em 2024 para estar com as informações na ponta do lápis ao se deparar com a prova.
Histórico da dengue no Brasil
Além do que já foi dito até agora, a doença é causada por um dos quatro sorotipos do vírus. Uma pessoa infectada pode ser assintomática ou apresentar uma variedade de sintomas, que vão desde uma febre leve até um adoecimento mais grave, que pode levar o sujeito até mesmo levar à morte. Isso, em casos extremos. Os principais sintomas são: dor de cabeça; febre; enjoo; manchas e dor no corpo; contudo, há quem não sinta praticamente nada. Por isso há a recomendação de não tomar determinados medicamentos por conta própria antes de ser visto por um médico, visto que somente ele pode diagnosticar a suspeita como dengue.
Quando o individuo passa a experienciar alguns sintomas mais alarmantes, como dor no abdômen, vômitos constantes e até sangramentos, ele pode estar em um quadro de dengue hemorrágica que exige o acompanhamento médico, visto o quão grave é e pode ficar.
O tratamento da doença inclui muita hidratação e, em casos mais graves, o uso de medicamentos, por isso a importância de ver um profissional. Já como contra indicação, podemos mencionar as medicações à base de ácido acetil salicílico e os clássicos anti-inflamatórios, visto que eles podem aumentar o risco de ter hemorragia.
Temas para o seu repertório
Estágios da dengue
Exceto em casos de dengue hemorrágica, a doença geralmente passa por três etapas distintas: a fase febril, a crítica e a de recuperação. Cada uma dessas etapas tem duração de dois a três dias, resultando em sintomas que podem persistir por até dez dias. Durante a fase crítica, se observa um aumento na permeabilidade dos vasos sanguíneos, o que pode levar a complicações e também facilita a identificação de casos mais graves.
A doença mata
A dengue hemorrágica é, em poucas palavras, a forma mais grave da doença. Além dos sintomas típicos, como febre alta e dores musculares, surgem dores abdominais, desmaios, vômitos – algumas vezes até com sangue –, sangramentos sob a pele, fraqueza, pressão baixa e confusão mental.
Embora a chance de morte na primeira manifestação seja praticamente nula, nas manifestações subsequentes há sempre o risco de desenvolver dengue hemorrágica. Esta forma da doença pode ser fatal quando ocorre uma queda abrupta da pressão arterial ou hemorragia grave. Como não existe um tratamento específico, é fundamental procurar assistência médica para garantir o acompanhamento adequado do paciente.
Vacina no SUS
Uma importante estratégia no combate à dengue é a vacina Qdenga, desenvolvida por um laboratório japonês e atualmente disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esta vacina é tetravalente, o que significa que oferece proteção contra os quatro sorotipos da doença. Além disso, é produzida a partir do vírus vivo atenuado.
O esquema de vacinação consiste em duas doses que são administradas com um intervalo de 90 dias entre cada uma. Inicialmente, a vacinação está sendo direcionada para crianças com idades entre 10 e 14 anos, que sejam residentes em áreas com maior incidência da doença.
Curiosidades sobre a dengue
- Um mosquito adulto vive de 30 a 45 dias;
- A fêmea procura por sangue para conseguir colocar os ovos;
- O Aedes aegypti também é vetor da zika e da chikungunya.