Descubra quais são os 10 ERROS de português mais cometidos pelos brasileiros

Descubra quais os erros mais comuns

A língua portuguesa é rica e diversificada mas, frequentemente apresenta dúvidas até mesmo para os falantes nativos. Erros gramaticais, dúvidas ortográficas e mal uso persistente são companheiros de muitas pessoas. Pensando nisso, vamos conhecer os erros mais comuns cometidos pelos brasileiros. Vamos lá!

A Distância entre a Fala e a Escrita

Um dos principais fatores que contribuem para os erros de português é o “abismo entre o que falamos e escrevemos”. Essa discrepância entre a linguagem coloquial e a forma escrita formal é frequentemente negligenciada, levando a lapsos gramaticais e ortográficos.

Enquanto nos expressamos oralmente com naturalidade, a escrita exige um nível de atenção e conhecimento das regras gramaticais que muitos não dominam. Esse desafio é agravado pela escrita rápida nas redes sociais, onde as pessoas tendem a priorizar a velocidade em detrimento da precisão linguística.

Os Erros mais comuns

Alguns erros parecem resistir ao tempo, desafiando gerações de falantes de português. Esses equívocos persistentes incluem:

1. Entre Eu e Você: O Uso Correto dos Pronomes

Uma das armadilhas mais comuns é o uso inadequado dos pronomes “eu” e “mim” após preposições. A forma correta é empregar “mim” ou “ti” nessas situações, como em “Entre mim e você não há segredos”.

2. Mal ou Mau: Distinguindo os Opostos

Muitos confundem os termos “mal” e “mau”, que possuem significados distintos. “Mal” é o oposto de “bem”, enquanto “mau” é o contrário de “bom”. Para evitar enganos, os especialistas recomendam substituir o termo em questão pelo seu oposto na frase e analisar qual faz mais sentido.

"Mal" ou "Mau"? Usar corretamente é mais fácil do que você imagina!
Entenda as diferenças de “mal” e “mau”. Imagem: Divulgação

3. Há ou A: Explorando as Nuances do Tempo

A escolha entre “há” e “a” pode ser uma verdadeira pedra no caminho. “Há”, derivado do verbo “haver”, indica passado e pode ser substituído por “faz”, como em “Nos conhecemos há dez anos”. Por outro lado, “a” faz referência à distância ou a um momento futuro, como em “O hospital mais próximo fica a 15 quilômetros”.

Evitando Redundâncias e Ambiguidades

Algumas construções linguísticas podem gerar redundâncias ou ambiguidades, comprometendo a clareza da comunicação. Eis alguns exemplos:

4. “Há Muitos Anos” ou “Muitos Anos Atrás”?

Utilizar “há” e “atrás” na mesma frase é considerado uma redundância, pois ambos indicam passado. A solução é empregar um ou outro, evitando a repetição desnecessária.

5. Singular ou Plural? O Dilema de “Tem” e “Têm”

A conjugação correta dos verbos é determinante para transmitir o sentido desejado. “Tem” é utilizado no singular, enquanto “têm” é empregado no plural, como em “Você tem medo de mudança” e “Eles têm medo de mudança”.

Preposições e Conjugações: Desvendando os Mistérios

Algumas das armadilhas mais insidiosas da língua portuguesa estão relacionadas ao uso correto de preposições e à conjugação verbal adequada.

6. “Para Mim” ou “Para Eu”? A Escolha Certa

Ambas as construções podem estar corretas, mas a escolha depende do contexto. Se a frase continuar com um verbo, é necessário usar “para eu”, como em “Caio pediu para eu curtir as fotos dele”.

7. Impresso ou Imprimido: Distinguindo os Verbos

A regra é simples: com os verbos “ser” e “estar”, use “impresso”. Já com os verbos “ter” e “haver”, a forma correta é “imprimido”.

8. Vir, Ver e Vier: Conjugações Desafiadoras

A conjugação desses verbos pode causar confusão, especialmente no futuro do subjuntivo. O correto é “quando você o vir” e “quando eu vier”, e não “quando você o ver” ou “quando eu vir”.

Crases e Expressões Idiomáticas

Alguns dos erros mais comuns envolvem o uso inadequado da crase e a má interpretação de expressões idiomáticas.

9. Aquele com ou sem Crase?

Em vez de escrever “a aquele”, “a aqueles”, “a aquela”, “a aquelas” e “a aquilo”, a forma correta é empregar a crase, como em “àquele”, “àqueles”, “àquela”, “àquelas” e “àquilo”.

10. “Ao Invés De” ou “Em Vez De”?

Essas expressões idiomáticas frequentemente causam confusão. “Ao invés de” significa “ao contrário” e deve ser usado apenas para expressar oposição. Já “em vez de” tem um significado mais abrangente e é recomendado pelos linguistas quando houver dúvida.

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