Distúrbio do sono REM
Distúrbio do sono REM
Difícil é encontrar alguém que nunca tenha tido a experiência de estar dormindo e de repente acordar com gritos de alguém que também estava dormindo. Isso não é pesadelo e nem o chamado terror noturno. Esse mal é conhecido como distúrbio do sono REM.
O distúrbio do sono REM é um distúrbio de sono caracterizado por ter atividade motora durante os sonhos com episódios de agressão àqueles que estão ao lado e muitas vezes acompanhados de sérios acidentes.
Ao contrário do Terror Noturno, este distúrbio afeta idosos, em especial do sexo masculino e o paciente deve ser acompanhado pelo médico.
É um problema bastante interessante porque ele é quase um alerta do corpo. Ao longo de cinco anos, aquele paciente pode vir a desenvolver algum tipo de doença neurológica, como demências e doenças degenerativas como o mal de Parkinson.
A doença de Parkinson ou Mal de Parkinson, é uma doença degenerativa, crônica e progressiva, que acomete em geral pessoas idosas.
Ela ocorre pela perda de neurônios do sistema nervoso central em uma região conhecida como substância negra. Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas principalmente motores.
Entretanto, também podem ocorrer outros sintomas, como depressão, alterações do sono, diminuição da memória e distúrbios do sistema nervoso autônomo.
Os principais sintomas motores se manifestam por tremor, rigidez muscular e diminuição da velocidade dos movimentos.
Alguns especialistas costumam dizer, por brincadeira, que o distúrbio do sono REM é como um urubu. Isso por que o paciente responde bem ao tratamento e alguns acabam desenvolvendo outras doenças.
Neste distúrbio, a pessoa que está sonhando pode vir a chutar, gritar, levantar, correr e etc; e pode se lembrar do ocorrido. Com estes movimentos brutos e repentinos, o paciente pode se lesionar.
O tratamento é feito com medicamentos que relaxam durante o sono REM. Mas é bom tomar alguns cuidados, já que indivíduos que sofrem desse distúrbio também acabam sofrendo de um outro. O sonambulismo.
Primariamente, é importante tomar medidas de segurança para a proteção do paciente como dormir no andar térreo e em quarto amplo; proteger as janelas ou fechá-las; retirar mobílias baixas e outros obstáculos do quarto nos quais o paciente possa bater ou tropeçar e cair (como cadeiras, pufes e mesinhas); dificultar o acesso a objetos perfurantes ou cortantes (como tesouras, estiletes e agulhas).
Em casos mais acentuados, pode ser necessário colocar o paciente para dormir em um saco com zíper. Deve-se tratar os fatores de piora, tais como estresse excessivo cotidiano, ansiedade e hábitos de sono irregulares, prevenindo a privação do sono. Para melhorar esses fatores pode-se utilizar ansiolíticos, psicoterapia, técnicas de relaxamento e outras medidas para melhorar a higiene do sono.
Além disso, deve-se tratar outras possíveis condições clínicas associadas como: depressão, distúrbios respiratórios, narcolepsia, movimentos periódicos de membros e doenças neurológicas.
Alguns medicamentos psiquiátricos também podem diminuir a frequência dos casos como o clonazepam em doses baixas, que podem ser aumentadas dependendo da resposta terapêutica, ou outros benzodiazepínicos como diazepan ou flurazepam. Nos casos de crises violentas comprovadas, são utilizados antiepiléticos.