Quais são as dúvidas de português mais comuns em concursos?

Dominar o português é um diferencial para aprovação em concursos!

O domínio da língua portuguesa é fundamental para quem se prepara para concursos públicos. No entanto, muitos candidatos enfrentam dificuldades com algumas regras gramaticais que não são frequentemente aplicadas no cotidiano.

A seguir, serão apresentadas as principais dúvidas de português que costumam surgir em provas de concurso, além de orientações que podem ajudar na sua preparação.

1. Expressões confusas: “em vez de” ou “ao invés de”?

Essas duas expressões geram confusão entre os concurseiros. A forma correta de uso depende do contexto:

  • “Em vez de” é utilizada quando se fala de substituição. Por exemplo: “Em vez de ir ao cinema, decidi ficar em casa.”
  • “Ao invés de” é apropriada quando há uma oposição clara, como em “Ao invés de aceitar a proposta, ele decidiu recusar.”

Para evitar erros, recomenda-se o uso de “em vez de” na maioria das situações.

2. Uso do verbo fazer: “faz” ou “fazem”?

A conjugação do verbo “fazer” pode causar incertezas. Quando se refere a um tempo decorrido, a forma correta é:

  • Faz: “Faz três meses que comecei a estudar para o concurso.”

Se o verbo não tiver sujeito explícito, a forma singular deve ser utilizada.

3. Esquecer-se: “esquecer-se” ou “esquecer-se de”?

A dúvida entre usar ou não a preposição “de” com o verbo “esquecer” é comum:

  • Quando o verbo é pronominal, usa-se “de”: “Ele se esqueceu do documento.”
  • Sem o pronome, não se usa “de”: “Ele esqueceu o documento.”

Manter essa distinção é indispensável para evitar erros.

4. Expressões de encontro: “ao encontro de” ou “de encontro a”?

Essas expressões têm significados diferentes:

  • “Ao encontro de” indica concordância, como em “A proposta vai ao encontro das expectativas.”
  • “De encontro a” sugere discordância: “A decisão foi de encontro aos interesses da equipe.”

Entender essas diferenças é importante para uma comunicação clara.

5. Através de: “através” ou “por meio”?

As expressões “através de” e “por meio de” não são intercambiáveis:

  • “Através de” é usado quando se fala em atravessar algo: “Ele passou através da floresta.”
  • “Por meio de” refere-se a um meio ou forma de fazer algo: “Ele se comunicou por meio de e-mail.”

6. A meu ver: “a meu ver” ou “ao meu ver”?

A forma correta é sempre “a meu ver“. A expressão “ao meu ver” é considerada errada e deve ser evitada em redações.

7. A princípio: “a princípio” ou “em princípio”?

Essas expressões também têm significados distintos:

  • “A princípio” refere-se a algo que é verdadeiro no início: “A princípio, a proposta parecia viável.”
  • “Em princípio” sugere uma ideia teórica: “Em princípio, a teoria está correta.”

Saber quando usar cada uma delas pode fazer a diferença na clareza do texto.

8. Se não: “se não” ou “senão”?

A diferença entre essas expressões é sutil, mas importante:

  • “Se não” é usado para condições: “Se não estudarmos, não passaremos.”
  • “Senão” significa “caso contrário”: “Ele não fez nada senão reclamar.”

Confundir essas expressões pode levar a mal-entendidos.

9. Onde ou aonde?

Ambas as palavras são usadas em contextos diferentes:

  • “Onde” refere-se a um lugar fixo: “Onde você mora?”
  • “Aonde” indica movimento: “Aonde você vai?”
Estudante estudando para concurso público com livros e computador
Onde ou aonde é uma das dúvidas de português mais recorrentes em concursos públicos: prepare-se! Imagem: Pensar Cursos

10. A ou há?

A confusão entre “a” e “há” é comum:

  • “Há” refere-se a tempo passado: “ dois anos, passei no concurso.”
  • “A” indica futuro ou distância: “A reunião será daqui a uma semana.”

11. Há dois dias ou há dois dias atrás?

A expressão “há dois dias atrás” é redundante. O correto é apenas “ dois dias”. Por exemplo: “Há dois dias, fiz uma prova importante.”

12. Precisa-se ou precisam-se?

A forma correta é “precisa-se”, pois o verbo deve concordar com o sujeito indeterminado. Assim, diz-se: “Precisa-se de mais voluntários.”

13. Tem ou têm?

A diferença entre “tem” e “têm” é simples:

  • “Tem” é a forma singular: “Ele tem um livro.”
  • “Têm” é a forma plural: “Elas têm muitos livros.”

14. Prefiro… do que ou prefiro… a?

A construção correta é “prefiro… a”. Por exemplo: “Eu prefiro maçã a banana.” Essa regra é frequentemente ignorada na fala cotidiana.

15. A nível de ou em nível de?

A expressão correta é “em nível de”, que significa “no âmbito de”. Por exemplo: “Os estudos serão realizados em nível de análise.”

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