ENEM e Vestibulares: veja um resumo completo sobre as escolas literárias brasileiras
As escolas literárias podem ser cobradas pelas questões do ENEM e dos vestibulares
Centenas de estudantes já começaram a estudar para a próxima edição do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, e dos vestibulares que acontecerão no final do ano.
Os candidatos devem saber que as principais provas do país poderão abordar questões sobre as escolas literárias, ou seja, os estilos e tendências desenvolvidos em um determinado período na literatura brasileira. O tema é muito abordado pelas principais provas do país e, dessa maneira, os estudantes devem estudar o assunto com atenção.
Assim, para te ajudar a turbinar a sua preparação, separamos um resumo completo com tudo que você precisa saber sobre as escolas literárias brasileiras. Vamos conferir!
Escolas literárias: o Quinhentismo (1500-1601)
O Quinhentismo é a escola literária que marcou o período inicial da literatura brasileira, que teve início com a chegada dos portugueses ao Brasil, no século XVI.
A produção literária do período era de caráter informativo, com relatos de viagem, cartas e crônicas sobre a terra recém-descoberta. Os principais destaques da época são “Carta de Pero Vaz de Caminha” e “Tratado Descritivo do Brasil”, de Pero de Magalhães Gândavo.
Escolas literárias: o Barroco (1601-1768)
O Barroco foi uma escola literária marcada pelo uso frequente de contrastes e de metáforas. Além disso, a produção produzida na época também abordava a dualidade entre religião e vida terrena.
Gregório de Matos Guerra foi um dos principais poetas do período, conhecido por sua produção satírica e crítica social. Outro autor importante do Barroco brasileiro foi o Padre Antônio Vieira.
Escolas literárias: o Arcadismo (1768-1836)
O Arcadismo foi uma escola literária que surgiu como oposição ao Barroco.
Os escritores do movimento usavam uma linguagem mais simples e valorizavam a vida no campo e a simplicidade da natureza. Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga são dois dos maiores nomes do movimento no Brasil, com as obras “Vila Rica” e “Marília de Dirceu”, respectivamente.
Escolas literárias: o Romantismo (1836-1881)
O Romantismo foi um movimento literário que valorizava o individualismo, as emoções, a natureza e o nacionalismo. A escola pode ser dividida em três gerações.
A primeira geração do romantismo, conhecida como “geração indianista”, era marcada pelo indianismo e pela exaltação da natureza, teve como principal nome José de Alencar. A segunda geração, conhecida como “Ultrarromântica”, foi caracterizada por um forte subjetivismo e pessimismo, tendo como destaque Álvares de Azevedo, autor de “Noite na Taverna”. Por fim, a terceira geração, chamada de Condoreira, era engajada social e politicamente, com destaque para Castro Alves, autor do poema “Navio Negreiro”.
Escolas literárias: o Realismo (1881-1893)
Os autores do Realismo buscaram retratar a realidade objetivamente. As obras produzidas na época retratam a sociedade e as contradições do período em que viviam.
Machado de Assis é o principal nome do Realismo brasileiro, com obras como “Dom Casmurro”, “Quincas Borba” e ”Memórias Póstumas de Brás Cubas”.
Escolas literárias: o Parnasianismo (1893-1922)
O Parnasianismo foi uma escola literária que valorizava a forma e a linguagem cuidadosa, privilegiando a métrica e a rima.
Os autores do movimento buscavam a objetividade, a perfeição formal e a descrição minuciosa. Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Raimundo Correia foram os principais representantes desse movimento, e ficaram conhecidos como a “Tríade Parnasiana”.
Escolas literárias: o Simbolismo (1893-1922)
O Simbolismo, por sua vez, foi uma escola literária brasileira que surgiu com o objetivo de expressar os sentimentos e as emoções de forma subjetiva, através de símbolos e metáforas.
Os poetas simbolistas rejeitavam a objetividade, buscando a subjetividade. Dentre os principais representantes do simbolismo brasileiro, podemos citar Cruz e Sousa, com obras como “Missal” e “Broquéis”.
Escolas literárias: o Pré-Modernismo (1902-1922)
O Pré-Modernismo foi um movimento de transição entre o simbolismo e o modernismo.
Os escritores pré-modernistas abordavam temas sociais e políticos, retratando a realidade brasileira de forma crítica. As obras da época eram marcadas pela linguagem coloquial, regionalismo e experimentação estética.
Dentre os principais autores da escola literária em questão, podemos citar Euclides da Cunha e Lima Barreto.
Escolas literárias: o Modernismo (1922-1945)
O Modernismo foi um movimento literário e cultural que rompeu com as convenções estéticas e valorizou a inovação, a experimentação e a ruptura com as tradições. Os escritores modernistas buscavam uma identidade brasileira, explorando temas como o nacionalismo, a cultura popular e a crítica aos padrões estabelecidos.
Essa escola literária brasileira é dividida em três fases. Veja os principais autores de cada uma delas:
- Primeira geração: Manuel Bandeira;
- Segunda geração: Graciliano Ramos;
- Terceira geração: Clarice Lispector.
Escolas literárias: o Pós-Modernismo (1950 – dias atuais)
O Pós-modernismo é caracterizado pela multiplicidade de estilos e pela combinação de diferentes tendências. Na literatura brasileira, os autores do movimento buscaram utilizar formas de narrativa não convencionais, como narrativas fragmentadas, e também usar a intertextualidade em suas produções
Dentre os principais autores da escola literária, podemos citar Ariano Suassuna e Millôr Fernandes.