Essa moeda de 5 centavos é MUITO procurada por colecionadores e pode valer muito!
Com uma tiragem de pouco mais de 116 milhões de exemplares, considerada alta na numismática, é natural que ao longo dos quase 30 anos desde sua produção, muitas dessas moedas tenham se perdido.
Sobre a moeda de 5 centavos rara
Uma curiosidade marcante sobre a moeda de 5 centavos do ano de 1998 é que ela foi a pioneira na segunda família do Real, sendo a primeira fabricada com aço revestido de cobre, material ainda utilizado nas moedas atuais.
Com uma tiragem de pouco mais de 116 milhões de exemplares, considerada alta na numismática, é natural que ao longo dos quase 30 anos desde sua produção, muitas dessas moedas tenham se perdido.
Características específicas adicionam fascínio a essa peça numismática. Sob o padrão monetário da segunda família do Real, esta moeda possui 22mm de diâmetro, pesa 4.10 gramas e é composta por aço revestido de cobre.
Fabricada pela Casa da Moeda no Rio de Janeiro, apresenta borda lisa e exibe no anverso o busto de Tiradentes, acompanhado do dístico Brasil e elementos alusivos à Inconfidência Mineira.
Já o reverso destaca o valor facial de 5 centavos, a data e a constelação do Cruzeiro do Sul. Essas informações detalhadas foram fornecidas pelo Banco Central (BC), enriquecendo a compreensão sobre essa moeda singular.
Avaliação da Moeda
Então, qual é o valor atual da moeda de 5 centavos do ano de 1998, conforme indicado nos catálogos numismáticos mais recentes? A tabela a seguir apresenta a resposta para essa pergunta:
- MBC: R$ 7,00
- SOBERBA: R$ 15,00
- FLOR DE CUNHO: R$ 25,00
Abaixo estão os estados de conservação mais comuns:
- Flor de Cunho (FC): Esta é a categoria mais alta e representa moedas que foram preservadas em estado praticamente perfeito, sem sinais de desgaste. Moedas classificadas como “Flor de Cunho” geralmente apresentam brilho original e detalhes nítidos.
- Soberba (S): Moedas classificadas como “Soberba” apresentam um grau menor de desgaste, mas ainda mantêm boa parte de seus detalhes originais. Pode haver leve desgaste nos pontos mais altos da moeda, mas a maioria dos detalhes permanece visível.
- Muito Bem Conservada (MBC): Moedas nesta categoria têm sinais mais evidentes de desgaste, com detalhes desgastados nos pontos mais altos. Apesar disso, ainda é possível identificar a maioria dos elementos do desenho.
- Bem Conservada (BC): Moedas “Bem Conservadas” apresentam desgaste mais pronunciado, com perda significativa de detalhes. No entanto, a identificação geral do desenho e das inscrições ainda é possível.
- Regular (R): Moedas nesta categoria exibem desgaste substancial, com perda considerável de detalhes. O desenho e as inscrições podem ser difíceis de identificar, e a moeda pode ter uma aparência gasta.
- Muito Gasta (MG): Moedas classificadas como “Muito Gastas” têm um alto grau de desgaste, com poucos detalhes restantes. A identificação do desenho é desafiadora, e a moeda pode parecer bastante desgastada.
- Gasta (G): Esta é a categoria mais baixa e representa moedas em condição precária, com desgaste extremo e quase nenhum detalhe discernível.
Como funciona a classificação de moedas raras?
A classificação de moedas raras é realizada por especialistas em numismática, uma disciplina que se dedica ao estudo e coleção de moedas e medalhas.
A avaliação de moedas raras envolve vários critérios e parâmetros, considerando características específicas que podem influenciar o valor da peça no mercado de colecionadores. Abaixo estão alguns dos principais elementos levados em conta durante esse processo:
- Estado de Conservação: O estado de conservação é um fator crucial na avaliação de moedas. As moedas raras em melhor estado, muitas vezes classificadas como “Flor de Cunho” (FC), têm maior valor. Outras categorias comuns incluem “Soberba” (S), “Muito Bem Conservada” (MBC), entre outras.
- Raridade: A raridade é um dos principais determinantes de valor. Moedas que foram produzidas em menor quantidade, devido a erros de cunhagem, mudanças na composição ou outros fatores, geralmente são consideradas mais raras e, portanto, mais valiosas.
- Erros de Cunhagem: Moedas que apresentam erros de cunhagem, como falhas na impressão, cortes irregulares ou outras anomalias, podem ser mais valiosas para colecionadores, pois são únicas e menos comuns.
- Ano de Emissão: O ano de emissão da moeda pode influenciar seu valor. Alguns anos podem ser mais significativos devido a eventos históricos ou mudanças no desenho da moeda.
- Casa da Moeda: A casa da moeda responsável pela produção da moeda também pode ser um fator. Algumas casas da moeda são mais renomadas do que outras, e moedas produzidas por casas da moeda específicas podem ter maior valor para os colecionadores.
- Demanda no Mercado: A demanda por uma determinada moeda no mercado de colecionadores pode afetar seu valor. Se houver uma procura significativa por uma moeda específica, seu preço tende a subir.
- Certificação: Moedas raras muitas vezes são submetidas a processos de certificação por empresas especializadas em numismática. A certificação pode agregar valor à moeda, proporcionando aos colecionadores uma garantia de autenticidade e qualidade.
É importante observar que a avaliação de moedas raras pode ser uma prática complexa e, muitas vezes, requer conhecimento especializado.
Colecionadores e investidores frequentemente buscam a orientação de especialistas em numismática para obter uma avaliação precisa e compreender o valor real de suas moedas raras.