Essa simples moeda de 5 centavos pode valer 600 VEZES mais do que seu valor facial! Veja o modelo

No Brasil, a menor denominação de moeda é de 5 centavos, levando a Casa da Moeda a produzir centenas de milhões dessas unidades.

Em meio à nossa rotina diária, é comum subestimarmos o valor de objetos simples e cotidianos. No entanto, o mundo da numismática, o estudo e coleção de moedas, revela frequentemente surpresas fascinantes.

Um exemplo notável é a modesta moeda de 5 centavos, que, em certas circunstâncias, pode se tornar uma verdadeira preciosidade, valendo até 600 vezes mais do que seu valor facial.

Neste artigo, exploraremos como fatores como raridade, estado de conservação e peculiaridades podem transformar uma simples moeda em um objeto de grande valor para colecionadores e entusiastas.

O que é o valor facial de uma moeda?

O valor facial de uma moeda é o valor monetário atribuído oficialmente pela autoridade emissora do país àquela moeda específica. Em outras palavras, é o valor nominal estampado na moeda, que geralmente reflete o seu poder de compra dentro da economia do país emissor.

Por exemplo, o valor facial de uma moeda de 5 centavos significa que ela tem o poder de compra de 5 centavos na economia em que circula. Este valor é estabelecido pelo governo ou pela instituição responsável pela emissão das moedas e cédulas.

É importante ressaltar que o valor facial não necessariamente reflete o valor intrínseco da moeda, que pode variar dependendo de fatores como a raridade, o estado de conservação, a demanda de colecionadores e outros aspectos que podem influenciar seu valor de mercado.

A moeda de 5 centavos que vale muito

A Casa da Moeda é responsável pela fabricação do dinheiro no Brasil, seguindo as especificações solicitadas pelo Banco Central (BC). Geralmente, quanto menor o valor facial da moeda, maior é a quantidade produzida.

No Brasil, a menor denominação de moeda é de 5 centavos, levando a Casa da Moeda a produzir centenas de milhões dessas unidades.

No entanto, entre esse grande volume de moedas, algumas raras apresentam erros de fabricação que aumentam significativamente seu valor para colecionadores.

Um desses modelos, produzido em 2013, possui um erro conhecido como “rastro nas estrelas”.

No reverso da moeda, são exibidos o valor, o ano de cunhagem e uma representação do Pavilhão Nacional. No caso da rara moeda de 5 centavos, observam-se rastros próximos às estrelas, que podem estar mais próximos da borda ou mais centralizados em relação às estrelas.

Se você possuir um exemplar com esse defeito, pode comemorar, pois seu valor pode chegar a dezenas de reais. Confira abaixo os valores desses modelos.

Valor

Conforme o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, as moedas de 5 centavos de 2013 em condição normal, sem defeitos, podem chegar a valer R$ 10 (classificação “soberba”) e R$ 16 (classificação “flor de cunho”).

No entanto, caso o item apresente o erro conhecido como “rastro nas estrelas”, os valores podem alcançar até R$ 30, especialmente se o modelo for classificado como “flor de cunho”.

É importante ressaltar que os valores indicados em catálogos de moedas servem apenas como referência para colecionadores e vendedores. Na prática, os valores reais podem variar de acordo com a negociação entre as partes envolvidas.

Assim, é possível vender as moedas por preços mais elevados do que os informados no catálogo, caso o comprador esteja disposto a pagar um valor superior.

Por que moedas com defeito valem mais?

Moedas com defeitos ou erros de cunhagem muitas vezes valem mais devido à sua raridade e à demanda dos colecionadores por itens únicos e incomuns. Aqui estão algumas razões pelas quais moedas com defeitos podem ter valores mais altos:

  1. Raridade: Moedas com defeitos são geralmente produzidas em quantidades muito limitadas, o que as torna raras em comparação com as moedas regulares. A escassez aumenta seu valor entre os colecionadores.
  2. Interesse dos colecionadores: Colecionadores de moedas muitas vezes buscam exemplares únicos e incomuns para adicionar às suas coleções. Moedas com erros de cunhagem se destacam e despertam interesse por sua singularidade.
  3. Curiosidade numismática: Moedas com defeitos podem representar curiosidades numismáticas interessantes, como erros de cunhagem, variações de design, marcas de cunhagem, entre outros. Essas características únicas podem tornar a moeda mais fascinante para os colecionadores.
  4. Problemas de produção: Defeitos de cunhagem podem resultar de problemas na linha de produção das casas da moeda, como falhas no ajuste dos cunhos, desalinhamento durante a cunhagem, marcas de colisão ou defeitos no metal. Esses problemas são muitas vezes considerados como aspectos históricos e interessantes da fabricação das moedas.
  5. Valor de mercado: Devido à sua raridade e ao interesse dos colecionadores, moedas com defeitos muitas vezes têm um valor de mercado mais alto em comparação com moedas regulares do mesmo tipo e ano.

No geral, a combinação de raridade, interesse dos colecionadores e curiosidade numismática contribui para o aumento do valor das moedas com defeitos no mercado de colecionismo.

O que é numismática?

Numismática é o estudo e coleção de moedas, cédulas, medalhas e outros objetos relacionados ao dinheiro. Os praticantes da numismática, conhecidos como numismatas, dedicam-se ao estudo da história, arte, economia e cultura por meio das peças numismáticas.

Além de colecionar moedas e cédulas antigas e contemporâneas, os numismatas também estudam as características técnicas e artísticas das peças, como seus materiais, designs, métodos de produção e marcas de cunhagem.

Eles podem pesquisar a origem e a significância histórica de cada item em suas coleções, bem como investigar variações de design, erros de cunhagem e outros detalhes que possam tornar uma peça particularmente interessante ou valiosa.

A numismática é uma disciplina multidisciplinar que combina elementos da história, arte, economia, arqueologia e outras áreas do conhecimento.

Além do aspecto colecionável, o estudo numismático também contribui para uma compreensão mais profunda da cultura e da sociedade ao longo do tempo, por meio das evidências materiais fornecidas pelas moedas e cédulas.

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