Estes 3 erros de Português TODOS os brasileiros cometem – Será que você é uma exceção?
Confira alguns dos erros de português mais comuns
A língua portuguesa é rica e complexa, repleta de nuances que podem confundir até mesmo os falantes mais experientes. No dia a dia, é comum nos depararmos com situações em que hesitamos sobre a forma correta de nos expressar. A seguir, veja três erros frequentes que muitos brasileiros cometem ao se comunicar, seja na fala ou na escrita. Você se considera uma exceção? Vamos descobrir!
1. O mistério do endereço: à, a ou na?
Uma das dúvidas mais comuns entre os falantes do português brasileiro diz respeito à forma correta de indicar um endereço. Muitas pessoas ficam em dúvida se devem usar “à rua”, “a rua” ou “na rua” ao fornecer informações sobre a localização de um lugar.
A regra é simples
Quando falamos sobre a localização de um endereço, estamos nos referindo a um lugar específico. Portanto, a forma correta é usar a preposição “em” combinada com o artigo “a”, resultando na contração “na”.
Exemplos corretos:
- O restaurante fica na Rua das Flores, número 123.
- A loja está localizada na Avenida Paulista.
- O evento acontecerá na Praça da República.
Por que não usamos “à” ou “a”?
A preposição “a” e sua forma contraída “à” (a + a) são geralmente usadas para indicar movimento ou direção, e não localização fixa. Por exemplo:
- Vou à escola todos os dias. (movimento)
- Chegamos a São Paulo ontem. (direção)
Dica para não errar
Sempre que estiver em dúvida, lembre-se: se o endereço está localizado EM algum lugar, ele só pode estar NA rua, NA avenida ou NA praça.
2. A pronúncia correta de “subsídio”
Outro erro comum entre os brasileiros está relacionado à pronúncia da palavra “subsídio”. Muitas pessoas tendem a pronunciá-la com som de “z”, o que não está correto.
A pronúncia correta
A palavra “subsídio” deve ser pronunciada com som de “s”, assim como pronunciamos “subsolo”. Portanto, a forma correta é “sub-sí-dio” e não “sub-zí-dio”.
Por que ocorre esse erro?
Esse equívoco na pronúncia pode ocorrer devido à influência de outras palavras que possuem o “s” entre vogais com som de “z”, como “casa” ou “rosa”. No entanto, em “subsídio”, o “s” não está entre vogais, mas sim precedido por uma consoante.
Outras palavras com a mesma regra
Existem outras palavras que seguem a mesma regra de pronúncia:
- Subsistência
- Subscrever
- Subseção
- Subsequente
Dica para não errar
Sempre que encontrar uma palavra começando com “sub” seguida de “s”, lembre-se de que o som será sempre de “s” e não de “z”.
3. As armadilhas das horas
O terceiro erro comum está relacionado à forma como expressamos as horas em português. Há duas situações específicas que merecem atenção: o uso de “meio-dia e meia” e a concordância verbal com as horas.
Meio-dia e meia: por que não “meio”?
Um equívoco frequente é dizer “meio-dia e meio” em vez de “meio-dia e meia”. A forma correta é “meio-dia e meia” porque estamos nos referindo a meia hora, que é feminino.
Explicação:
- Meio-dia = 12:00
- Meia (hora) = 30 minutos
- Meio-dia e meia = 12:30
Concordância verbal com as horas
Outro ponto importante é a concordância do verbo com as horas. Muitas pessoas cometem o erro de usar o verbo no plural quando se referem a uma hora, meio-dia ou meia-noite.
Formas corretas:
- É uma hora (não “são uma hora”)
- É meio-dia (não “são meio-dia”)
- É meia-noite (não “são meia-noite”)
Por que no singular?
Nesses casos, o verbo concorda com o sujeito oculto “o horário” ou “o momento”, que está no singular.
Dica para não errar
Sempre que for mencionar horas exatas (uma hora, meio-dia, meia-noite), use o verbo no singular. Para os demais horários, use o plural: “São duas horas”, “São três e meia”, etc.
Ao incorporar essas regras em seu dia a dia, você estará dando um passo importante para se comunicar de forma mais precisa e correta em português. E então, você se considera uma exceção ou também cometia alguns desses erros? O importante é estar sempre disposto a aprender e aprimorar nosso domínio da língua.