Esther Dweck afirma que NOVOS CONCURSOS federais podem vir em outro Enem dos Concursos!

Concursos federais e uma segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU).

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, revelou recentemente perspectivas sobre o cenário dos concursos públicos federais. No entanto, em uma entrevista concedida à CNN Brasil, ela confirmou o anúncio de novas vagas em julho e a possibilidade de preencher essas oportunidades por meio de um novo Concurso Nacional Unificado (CNU).

Essa declaração suscita expectativas para aqueles que desejam ingressar no serviço público federal. Portanto, a ministra ressaltou que, até o início de julho, o governo planeja autorizar a abertura de novos editais, citando como exemplo o Ministério do Meio Ambiente.

Avaliação sobre Adesão ao Concurso Nacional Unificado

Dweck explicou que a decisão de realizar um novo CNU dependerá do interesse dos ministérios e áreas contemplados. Portanto, se esses órgãos optarem por aderir ao modelo unificado, o governo está disposto a repetir o formato adotado no CNU anterior.

“Precisamos avaliar se os ministérios e áreas contemplados vão querer fazer a prova unificada ou não. Eles querendo, a gente pode repetir a prova unificada”, afirmou a ministra.

Intervalos entre Edições do Concurso Nacional Unificado

Caso os ministérios e áreas não desejem participar do próximo CNU, a proposta do governo é realizar o concurso unificado a cada dois anos. Segundo Dweck, esse intervalo de tempo é necessário, pois corresponde à duração típica de um concurso público.

“Se não quiserem, a gente imagina que talvez tenha que haver um intervalo de dois em dois anos, porque é o tempo que dura um concurso. Então, a nossa ideia original é fazer esse concurso unificado de dois em dois anos”, comentou.

A ministra enfatizou que o modelo do CNU “veio para ficar”, indicando que o governo pretende adotá-lo como uma abordagem regular para a contratação no setor público federal.

Benefícios do Concurso Nacional Unificado

Esther Dweck destacou os benefícios do CNU, como a oportunidade de atrair concurseiros de todo o país. Segundo ela, a lógica por trás dessa iniciativa é estar próxima das pessoas, aumentando a diversidade no serviço público.

“A gente quer que tenha concurseiro no Brasil inteiro. Que as pessoas vejam que elas têm possibilidade de fazer (o concurso). A lógica foi estar bem próximo das pessoas para que todo mundo possa fazer e agente aumente a diversidade no serviço público”, explicou.

Concursos Ambientais com 460 Vagas Confirmadas

Enquanto aguardamos os detalhes sobre o novo CNU, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, confirmou a autorização de vagas para o Ibama, ICMBio e Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JB RJ).

Em um evento comemorativo pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, Marina Silva revelou a distribuição das vagas:

  • Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama): 260 vagas;
  • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 180 vagas;
  • Jardim Botânico do Rio de Janeiro: 20 vagas.

Embora a divisão por cargos ainda não tenha sido divulgada, essa confirmação representa uma conquista significativa para os servidores dessas áreas.

Prioridade de Concursos para Áreas Administrativas da PF e PRF

De acordo com fontes ligadas ao Governo Federal, as áreas Administrativas da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também estão entre as prioridades para receber o aval para novos concursos.

No caso da PF Administrativa, o pedido é para o provimento de 789 vagas, sendo 626 para cargos de nível médio e 163 para nível superior. Já a PRF busca autorização para preencher 235 vagas no cargo de agente administrativo, que exige formação de nível médio.

Embora os números e cargos específicos ainda estejam sendo finalizados, essas informações indicam que o governo está atento às necessidades de recomposição de pessoal nessas áreas estratégicas.

Veja a situação do Concurso Nacional Unificado; Imagem: Canva
Veja a situação do Concurso Nacional Unificado; Imagem: Canva

Situação do Concurso Nacional Unificado em Andamento

Além de abordar as perspectivas futuras, Esther Dweck também comentou sobre o CNU atualmente em andamento. Segundo ela, tudo caminha para a aplicação das provas em 18 de agosto, descartando riscos de judicialização.

A ministra explicou que a decisão de adiar o concurso, inicialmente previsto para 5 de maio, foi a melhor opção para todos, inclusive para os candidatos no Rio Grande do Sul, estado atingido por fortes chuvas e enchentes.

“Chegamos à conclusão que a melhor decisão para todos, não apenas para quem está no Rio Grande do Sul, era adiar, inclusive pelo risco de judicialização. Nossa visão é que se fízéssemos algo parcial, o risco de judicialização era muito maior. Então, adiar foi bom para todo mundo”, afirmou.

Dweck também confirmou que está acompanhando a situação no Rio Grande do Sul e que a tendência é manter os locais de prova inicialmente previstos no estado.

 

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