5 exercícios de concordância verbal para nunca mais errar
Dicas e explicações para dominar as regras de forma simples e eficaz!
A concordância verbal é uma das bases da gramática, garantindo harmonia entre o sujeito e o verbo em uma frase. Saber aplicá-la corretamente é essencial para construir textos claros e precisos, além de evitar erros comuns no dia a dia. Neste artigo, você encontrará exercícios práticos e explicações que ajudarão a fixar as regras de concordância verbal, tornando mais simples o uso adequado desse importante recurso da língua portuguesa.
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Prepare-se para testar seus conhecimentos e aprimorar suas habilidades!
Exercícios de concordância verbal
A concordância verbal é um dos pilares da gramática e refere-se à relação harmoniosa entre o sujeito e o verbo de uma frase, garantindo que o verbo concorde em número e pessoa com o sujeito. Esse aspecto da língua portuguesa é fundamental para a clareza e correção na comunicação, sendo amplamente exigido em exames, redações e no uso cotidiano. Para ajudá-lo a dominar esse tema, preparamos uma seleção de 5 exercícios comentados, baseados em questões que já apareceram em concursos e vestibulares.
Eles foram elaborados para reforçar seus conhecimentos, esclarecer dúvidas e aprimorar sua habilidade de identificar e aplicar as regras de concordância verbal de forma prática e eficiente. Vamos começar?
Questão I
(Cesgranrio) Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que a forma verbal está errada:
a) Existem na atualidade diferentes tipos de inseticidas prejudiciais à saúde do homem.
b) Podem provocar sérias lesões hepáticas, os defensivos agrícolas à base de DDT.
c) Faltam aos países subdesenvolvidos uma legislação mais rigorosa sobre os agrotóxicos.
d) Persistem por muito tempo no meio ambiente os efeitos nocivos dos inseticidas clorados.
e) Possuem elevado grau de toxidade os defensivos do tipo fosforado.
Resposta certa
Alternativa c
Correção: o correto é “falta aos países subdesenvolvidos uma legislação mais rigorosa sobre os agrotóxicos”.
O verbo deve concordar com o sujeito da oração, que neste caso é uma legislação mais rigorosa, no singular. Para facilitar a identificação do sujeito e ajustar a concordância, é útil reorganizar a frase: “falta uma legislação mais rigorosa sobre os agrotóxicos aos países subdesenvolvidos”.
Questão II
(FCC) A ocorrência de interferências ___ -nos a concluir que ___ uma relação profunda entre homem e sociedade que os ___ mutuamente dependentes.
a) leva, existe, torna
b) levam, existe, tornam
c) levam, existem, tornam
d) levam, existem, torna
e) leva, existem, tornam
Resposta certa
Questão III
(Fuvest) Indique a alternativa correta:
a) Tratavam-se de questões fundamentais.
b) Comprou-se terrenos no subúrbio.
c) Precisam-se de datilógrafas.
d) Reformam-se ternos.
e) Obedeceram-se aos severos regulamentos.
Resposta certa
Alternativa d: reformam-se ternos.
Nesse caso, a partícula “se” funciona como partícula apassivadora. A frase poderia ser reescrita como: ternos são reformados. O mesmo ocorre na alternativa b), onde o verbo deve concordar com o sujeito: Compraram-se terrenos no subúrbio, o que equivale a dizer: Terrenos foram comprados no subúrbio.
Por outro lado, quando o “se” atua como índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve permanecer na 3ª pessoa do singular. É isso que acontece nas frases: a) Tratava-se, c) Precisa-se e e) Obedecera-se.
Questão IV
(UFMA) Indique a alternativa que preenche adequadamente as lacunas da frase:
“___ anos que o homem se pergunta: se não ___ medos, como ___ esperanças?”
a) Faz, houvesse, existiriam
b) Fazem, houvesse, existiriam
c) Faz, houvesse, existiria
d) Fazem, houvessem, existiriam
e) Faz, houvessem, existiria.
Resposta certa
Alternativa a: faz, houvesse, existiriam.
O verbo fazer, quando utilizado de forma impessoal para indicar tempo, sempre deve ser conjugado na 3.ª pessoa do singular, como em: faz anos. Da mesma forma, o verbo haver, no sentido de indicar tempo ou de ser sinônimo de “existir”, também deve ser conjugado na 3.ª pessoa do singular: se não houvesse medos. Já o verbo existir não é impessoal e, portanto, deve concordar com o sujeito da frase, como em: como existiriam esperanças.