A felicidade, segundo especialistas, acontece em duas fases principais ao longo da vida

A ciência sugere que a felicidade não é um estado constante. Conheça qual é a idade mais feliz!

É verdade que as pessoas almejam a felicidade. Mas ninguém pode determinar quando ela de fato vai chegar. Entretanto, um estudo aponta a idade em que as pessoas se sentem mais felizes. Ficou curioso para saber qual é?

Nesta matéria, você vai entender os fatores que influenciam a percepção da felicidade e descobrir em que idade ela costuma ser mais presente.

A busca pela felicidade

A felicidade é um conceito que todos nós buscamos, mas o que realmente significa ser feliz? Muitas vezes,  a felicidade é associada a momentos específicos, conquistas ou até mesmo a presença de pessoas especiais em nossas vidas. No entanto, a ciência sugere que a felicidade não é um estado constante, mas sim um ciclo que passa por diferentes fases ao longo da vida.

Imagine como seria se pudéssemos entender melhor esses ciclos. Você já parou para pensar em quais momentos da sua vida se sentiu mais satisfeito? Será que a infância, a adolescência ou a vida adulta trouxe mais alegria? Estudos indicam que a percepção de felicidade pode variar conforme a idade e as experiências vividas.

A curva da felicidade

Pesquisadores da London School of Economics têm analisado a ideia de uma curva da felicidade ao longo da vida. Segundo essa teoria, nossa satisfação com a vida segue um padrão em forma de U. Isso significa que, em geral, as pessoas tendem a se sentir mais felizes na infância e na velhice, enquanto a fase da meia-idade pode ser marcada por desafios e insatisfações.

Você pode se perguntar: “Mas por que isso acontece?” A resposta está ligada a diversas questões, como a pressão social, as expectativas de vida e as responsabilidades que aumentam com a idade. Durante a meia-idade, muitos enfrentam crises pessoais e profissionais, o que pode impactar negativamente sua sensação de bem-estar.

O período da vida em que as pessoas se sentem mais felizes

De acordo com dados analisados, crianças e pessoas idosas estão entre os grupos que mais relatam sentimentos de felicidade. Na infância, ainda não lidamos com medos relacionados ao fracasso, não somos motivados por questões financeiras e contamos com uma ampla rede de interações sociais. Além disso, ainda não desenvolvemos uma consciência crítica sobre autoestima ou preocupações com o peso corporal.

À medida que envelhecemos, nosso cérebro também passa por transformações. Tendemos a dar mais importância aos aspectos positivos da vida, reduzimos a preocupação com a aparência física e adotamos uma postura mais autêntica. É comum, por exemplo, ouvir comentários espontâneos de um avô ou avó que, décadas antes, talvez não se sentissem à vontade para expressar.

avós abraçam e beijam neta pequena com alegria em casa
De acordo com dados analisados, crianças e pessoas idosas estão entre os grupos que mais relatam sentimentos de felicidade. Imagem: Freepik

Fatores que influenciam a felicidade

Diversos fatores podem influenciar a percepção da felicidade ao longo da vida. Um deles é o suporte social. Ter amigos e familiares próximos pode proporcionar um sentimento de segurança e apoio emocional. Além disso, a realização de atividades que trazem prazer, como hobbies e esportes, também contribui para uma vida mais satisfatória.

Outro aspecto importante é a saúde mental e física, como mostra este artigo da Harvard. Quando estamos saudáveis, é mais fácil desfrutar das pequenas alegrias do dia a dia. Por outro lado, problemas de saúde podem afetar nossa disposição e, consequentemente, nossa felicidade. Portanto, cuidar de si mesmo é fundamental para alcançar um estado de bem-estar.

A influência da cultura

A cultura também desempenha um papel relevante na forma como percebemos a felicidade. Em algumas sociedades, a felicidade é associada ao sucesso profissional e financeiro, enquanto em outras, pode estar ligada a laços familiares e comunitários. Essa diversidade cultural pode afetar a maneira como as pessoas buscam e experimentam a felicidade em diferentes fases da vida.

Você já pensou em como a cultura em que está inserido pode impactar sua visão sobre felicidade? Essa reflexão pode ajudar a entender melhor suas próprias expectativas e desejos.

A adolescência e suas armadilhas

A adolescência é uma fase de transição marcada por intensas mudanças emocionais e sociais. Embora seja um período em que muitos jovens fazem novas amizades e descobrem suas paixões, também é um momento repleto de inseguranças e pressões. A busca por aceitação e a comparação constante com os outros podem levar a sentimentos de inadequação.

Estudos mostram que a saúde mental dos adolescentes tem se deteriorado nos últimos anos, em parte devido ao uso excessivo de redes sociais. Isso levanta questões importantes sobre como o ambiente digital pode impactar a felicidade nessa faixa etária. A interação virtual pode ser uma faca de dois gumes, pois, embora ofereça novas conexões, também pode gerar ansiedade e solidão.

A felicidade na velhice

Por outro lado, a velhice é frequentemente associada a um aumento na satisfação com a vida. Muitos idosos relatam que, após anos de experiências, conseguem valorizar mais os momentos simples e as relações profundas. Isso pode ser explicado pelo que chamamos de “sabedoria da idade”, que nos ensina a priorizar o que realmente importa.

Você já conversou com alguém mais velho sobre suas experiências de vida? Essas trocas podem revelar percepções valiosas sobre o que realmente traz felicidade ao longo dos anos.

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