“Faz” e “Falta”: entenda quando usar cada expressão

Conheça as principais regras

Uma dúvida muito comum entre os estudantes brasileiros é: devo usar a expressão “faz” ou “falta”? Qual das duas está correta? 

Saiba que entender a diferença entre essas duas expressões é fundamental para evitar erros em questões de português sobre o tema dentro das principais provas do país, como os cursos,  os vestibulares e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

Além disso, usar “faz” e “falta” da forma correta é muito importante também para que você possa escrever uma redação de qualidade.

Assim, para que você não tenha mais dúvidas sobre o assunto, separamos um resumo com tudo que você precisa saber sobre o uso correto das expressões “faz” e “falta”. Vamos conferir!

“Faz” e “falta”: as duas expressões estão corretas

Em primeiro lugar, devemos destacar que as expressões “faz” e “falta” existem na língua portuguesa e podem ser usadas de diversas maneiras.

Porém, devemos ressaltar que, embora as duas expressões são muito semelhantes, elas devem ser usadas em contextos diferentes.

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Continue lendo o texto para entender quando você deve usar “faz” e “faltam” e para tirar todas as suas dúvida sobre o tema.

“Faz”: quando usar?

“Faz” é uma forma do verbo “fazer” e pode ser usada para indicar ações ou mudanças. Separamos um resumo com os principais usos de “faz”, veja”: 

a) Presente do indicativo

“Faz” é a forma conjugada do verbo “fazer” no presente do indicativo e na terceira pessoa do singular. Nesse caso, “faz” pode ser usado para descrever uma ação ou um estado que acontece no tempo presente.

A seguir, veja dois exemplos:

  • Matheus faz a lição de casa todos os dias.

Nesse exemplo, a expressão “faz” é usada para indicar uma ação que ocorre com frequência no presente.

  • Passar no vestibular faz parte dos meus objetivos.

Nesse exemplo, por sua vez, “faz” é usado para indicar que alguma coisa é um uma parte de algo maior no presente.

b) Tempo Decorrido

“Faz” também pode ser usado para indicar a passagem de tempo desde um determinado evento no passado até o presente. Veja um exemplo:

  • Faz três anos que me formei na faculdade.

Nesse exemplo, a expressão “faz” é usada para indicar o tempo que passou desde a formatura.

“Falta”: quando usar?

A palavra “falta” é um substantivo derivado do verbo “faltar”. Essa expressão pode ser usada para indicar a ausência ou necessidade de alguma coisa e pode se referir à falta de algo físico ou abstrato.

Resumo de português
Memorize as principais regras para usar as duas palavras de forma correta. Imagem: Burst/Pexels

A seguir, conheça os principais usos de “falta”.

Se usado como substantivo, “falta” refere-se a algo que está ausente ou que é necessário, mas não está presente. Veja dois exemplos:

  • A falta de recursos comprometeu a minha idea.

Nesse exemplo, “falta” indica a ausência dos recursos necessários para a realização da ideia.

  • “Sinto a falta dos meus amigos.”

Nesse exemplo, por sua vez, “falta” expressa a ausência dos amigos.

b) Contexto de Tempo

A expressão “falta” também pode ser usada para descrever o tempo restante até um evento ou, ainda, a ausência de alguma coisa que ainda não aconteceu. Veja um exemplo:

  • Falta uma semana para o vestibular.

No exemplo que apresentamos, “falta” é usado para indicar o tempo restante até o vestibular

Quais as diferenças entre “faz” e “falta”?

A primeira diferença entre “faz” e “falta” está relacionada à função gramatical que cada expressão possui.

“Faz” é uma forma verbal que descreve uma ação ou estado atual ou para medir o tempo decorrido desde um evento passado. Sendo um verbo, concorda com o sujeito em termos de número e pessoa.

“Falta”, por sua vez, é um substantivo que descreve a ausência de alguma coisa ou a necessidade de algo. Como não é um verbo, não concorda com o sujeito em termos de pessoa, mas pode concordar em gênero e número com os complementos da frase.

Além disso, “faz” pode ser usado em contextos onde se descreve a execução de uma ação ou o tempo decorrido. “Falta”, por sua vez, pode ser usado para descrever a ausência de algo ou a necessidade de alguma coisa, concreta ou abstrata. 

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