Como a gramática normativa pode ser cobrada em Concursos
Dominar a gramática normativa do português é crucial em cargos públicos
A gramática normativa, também conhecida como gramática tradicional ou gramática padrão, é um conjunto de regras e norm que definem a forma “correta” de utilizar a língua, de um ponto de vista formal, que exclui a coloquialidade. Grosso modo, a gramática normativa é o que conhecemos como norma culta.
Essa gramática é amplamente cobrada em concursos públicos, tanto em provas de língua portuguesa quanto em outras disciplinas que exigem a produção de textos escritos. Entenda como esse conhecimento é cobrado em concursos e qual é a sua importância!
Por que a gramática normativa é tão importante?
A principal razão pela qual a gramática normativa é tão valorizada em concursos é que ela representa a forma de linguagem considerada “culta” e “formal” na sociedade. Nesse sentido, nos processos seletivos, espera-se que os candidatos demonstrem domínio da norma-padrão da língua, pois essa é a variedade linguística exigida para o desempenho de funções públicas.
Em um cargo público, o profissional estará sempre em contato com a norma culta, seja na redação de documentos ou na oralidade. Sendo assim, é importante dominá-la.
Além disso, a habilidade de se expressar corretamente de acordo com as regras gramaticais é vista como um indicador de conhecimento, organização de pensamento e atenção aos detalhes – qualidades essenciais para um bom desempenho profissional no serviço público.
Portanto, a gramática normativa é cobrada em concursos não apenas por ser a forma “correta” de utilizar a língua, mas também por representar características valorizadas nos candidatos, como capacidade de comunicação, raciocínio lógico e atenção aos detalhes.
Como a gramática normativa é cobrada em concursos?
A gramática normativa pode ser cobrada de diversas formas em provas de concursos, tais como:
- Questões objetivas sobre regras gramaticais: Nesse tipo de questão, o candidato deve demonstrar conhecimento sobre tópicos específicos da gramática, como concordância verbal e nominal, regência, acentuação, entre outros.
- Análise e correção de textos: Nesse tipo de questão, o candidato recebe um texto com erros gramaticais e deve identificá-los e corrigi-los de acordo com as normas da gramática padrão.
- Produção de textos: Nesse tipo de questão, o candidato deve redigir um texto, como uma dissertação ou um ofício, demonstrando domínio da norma-padrão da língua.
Além disso, a gramática normativa também pode ser avaliada indiretamente em outras provas, como redações de concursos para cargos que exigem a produção de textos, como analista, advogado ou jornalista.
Desafios
Apesar da importância da gramática normativa em concursos, existem algumas críticas e desafios relacionados a essa abordagem:
- Diversidade linguística: A gramática normativa representa apenas uma variedade da língua, a chamada “norma-padrão”, que nem sempre corresponde à forma de falar e escrever de todos os candidatos, especialmente aqueles de diferentes regiões, classes sociais ou níveis de escolaridade.
- Rigidez das regras: A gramática normativa é frequentemente vista como muito rígida e inflexível, não levando em conta as mudanças e variações naturais que ocorrem na língua ao longo do tempo.
- Foco excessivo na forma: Alguns críticos argumentam que o excesso de ênfase na gramática normativa pode desviar a atenção do conteúdo e da qualidade do texto, prejudicando a avaliação da capacidade de comunicação e expressão dos candidatos.
- Dificuldade de aplicação: Em alguns casos, a aplicação das regras gramaticais pode ser ambígua ou subjetiva, o que pode gerar inconsistências na correção das provas.
Apesar desses desafios, a gramática normativa continua sendo um elemento-chave na avaliação de candidatos em concursos públicos. Isso se deve, em parte, à importância da comunicação escrita formal no serviço público e à necessidade de estabelecer um padrão mínimo de domínio da língua portuguesa.