Modernismo: definição, obras e características

O modernismo é um movimento cultural e artístico que se desenvolveu principalmente nas primeiras décadas do século XX, originado na Europa e se espalhando por todo o mundo, influenciando diversas áreas como literatura, artes visuais, arquitetura, música, entre muitas outras.

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Este movimento foi uma resposta às mudanças econômicas, sociais, políticas e tecnológicas que ocorreram na virada do século XIX para o XX, buscando refletir essas transformações mediante uma ruptura com as tradições estéticas e culturais de antes.

Modernismo: como reconhecer

Ele foi marcado por uma série de características distintas que o diferenciavam dos movimentos artísticos anteriores.

Experimentação

Uma das características mais proeminentes do modernismo foi a experimentação, tanto no conteúdo quanto na forma. Os modernistas buscavam novas formas de expressão que desafiassem as convenções estabelecidas, rompendo assim com as estruturas tradicionais e explorando novas técnicas.

Subjetividade

Outro ponto importante foi o individualismo e a valorização da subjetividade. Os artistas buscavam expressar as suas próprias visões de mundo e experiências pessoais, muitas vezes abandonando a narrativa linear e adotando uma abordagem mais fragmentada e subjetiva em suas obras.

Autenticidade

O modernismo foi caracterizado pela ênfase na originalidade e na autenticidade. Os artistas rejeitavam a imitação e a repetição de formas e temas do passado, buscando criar obras verdadeiramente inovadoras e únicas.

Na literatura

Neste campo, o movimento produziu uma vasta gama de obras que refletiam as preocupações e interesses dos escritores da época. Alguns dos principais expoentes do modernismo literário incluem nomes, como James Joyce, Virginia Woolf, Franz Kafka e muitos outros.

Principais artistas e obras do modernismo

James Joyce é conhecido por suas obras experimentais, como “Ulisses” e “Finnegans Wake”, que desafiaram as convenções tradicionais e exploraram temas, como a consciência humana e a natureza da linguagem.

Virginia Woolf também foi uma figura central do modernismo literário, conhecida por romances como “Mrs. Dalloway” e “To the Lighthouse”, que exploraram as complexidades da mente humana e as questões de gênero e identidade.

Franz Kafka é outro autor importante do modernismo, conhecido por suas narrativas surrealistas e existencialistas, como “A Metamorfose” e “O Processo”, que exploram temas, como alienação, burocracia, etc.

T.S. Eliot é conhecido por sua poesia modernista, que frequentemente aborda temas, como a fragmentação da experiência moderna e a crise espiritual da sociedade ocidental. A sua obra mais famosa, “The Waste Land”, é considerada um dos poemas mais importantes do século XX.

Fernando Pessoa, por sua vez, foi um poeta português cuja obra reflete a diversidade de identidades. Pessoa é conhecido por seus heterônimos, personas literárias distintas com estilos e visões de mundo diferentes, que ele usou para explorar uma variedade de temas e perspectivas.

E tem mais

Modernismo em prosa e poesia 

• Guimarães Rosa (1908 – 1967);
• João Cabral de Melo Neto (1920 – 1999);
• Clarice Lispector (1920 – 1977);
• Mario Quintana (1906 – 1994).

Modernistas daqueles da “poesia dos 30”

• Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987);
• Graciliano Ramos (1892 – 1953);
• Murilo Mendes (1901 – 1975);
• Cecília Meireles (1901 – 1964)
• Vinícius de Moraes (1913 – 1980);
• Jorge de Lima (1893 – 1953).

Modernistas daqueles do “romance de 30”

• Rachel de Queiroz (1910 – 2003);
• José Lins do Rego (1901 – 1957);
• Érico Veríssimo (1905 – 1975);
• Jorge Amado (1912 – 2001).

Em resumo, o modernismo foi um movimento cultural e artístico que se desenvolveu no início do século XX, caracterizado pela experimentação, individualismo e ênfase na originalidade. Na literatura, o movimento produziu uma rica variedade de obras que refletiam as preocupações e interesses dos escritores da época, abordando temas como a consciência humana, a natureza da linguagem e a condição moderna.

Houve um pós

O pós-modernismo, semelhante ao seu precursor, foi um movimento cultural, porém, ao contrário deste, se tornou mais notável devido à incorporação das mudanças científicas e tecnológicas da época.