No exército, mas longe das armas: possibilidades na carreira militar
Se você quer trabalhar em uma instituição sólida, que preze pelo dinamismo e ordem, seguir a carreira militar pode ser uma boa pedida.
Ser militar não é um trabalho para todos. Além de ter extremo respeito pelos superiores o soldado precisa ser organizado, disciplinado e ter boa disposição física.
Não porque ele vai pra guerras, já que o Brasil é um país que não se envolve em conflitos. O militar brasileiro pode se especializar em muitas outras áreas, dentro da instituição. Confira:
1. Engenharia
Uma das áreas do exercito que mais trabalha, é a engenharia militar. Em tempos de paz, os engenheiros militares são os responsáveis por executarem obras que visam o desenvolvimento nacional, bem como o desenvolvimento de novas máquinas para e tecnologias, tanto civis quanto bélicas.
Essas obras acontecem, principalmente, em locais de difícil acesso, como na região amazônica e do pantanal. As estradas e pontes bem como hidrovias e aeroportos são essenciais para o acesso de remédios, tecnologias e bens de consumo, a comunidades isoladas.
Em casos como catástrofes naturais e situações de calamidade pública (uma enchentes, por exemplo), a engenharia militar também é necessária. São tropas especializadas em lidar com essas situações. Criam mapas, plantasm, estratégias de busca e salvamento também são ações dos engenheiros militares.
2. Justiça
Militares, por serem profissionais de uma instituição própria, são jugados de forma diferente dos civis, no caso de algum problema legal. Membros das forças armadas são julgados por Tribunais militares.
Ser formado em Direito é o primeiro passo, para o oficial quer seguir essa carreira. Então, o jurista do exercito vai se especializando. Inclusive, porque o código penal miliar brasileiro é diferente do código penal civil.
Além dos cargos de Juiz Militar e Advogado Militar, o jurista do exército pode vir a assumir algum outro cargo legal, nas forças armadas.
3. Saúde militar
Uma das áreas onde o exercito mais atua junto à população, é na área da saúde. Isso porque, em campanhas de vacinação, são esses médicos que levam as vacinas para comunidades isoladas.
Campanhas de prevenção de doenças, de educação sanitária, vigilância sanitária e de atendimento ao público carente (campanhas odontológicas, por exemplo), podem contar com um efetivo de médicos militares. Além disso, alguns dos principais atletas brasileiros vêm das forças armadas.
Logo, há uma demanda por fisioterapeutas esportivos e médicos e enfermeiros de medicina esportiva.
Por fim, há uma demanda por psicólogos militares, já que a vida funcional de um membro das forças armadas é marcada por treinamentos intensos e altas cargas de stress.
4. Informação e defesa Cibernética
Se o exército é responsável por proteger o país, essa proteção inclui, também, interceptação de crimes em ambiente virtual.
Isso significa que o exercito brasileiro tem um setor que busca identificar ameaças virtuais, formação de grupos paramilitares e outras questões relativas à segurança nacional.
Para tanto, é necessário militares com formação em Programação, Computação Forense, e Tecnologias da Informação (tanto na parte técnica, quanto de sistemas).