Nova lei do INSS apresenta duas alterações significativas; Confira!
A recente legislação do INSS evidencia o comprometimento do governo brasileiro com a justiça social, oferecendo apoio aos cidadãos que lidaram com políticas inadequadas no passado.
A mais recente decisão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) marca um ponto crucial na história dos direitos sociais no Brasil, trazendo uma mudança significativa que impacta diretamente milhares de beneficiários. Esta transformação decorre da promulgação da Lei n.º 14.736, de 24 de novembro de 2023, que introduz duas importantes modificações no sistema de benefícios sociais do país, especialmente voltadas para pessoas afetadas pela hanseníase e suas famílias.
A nova legislação do INSS é mais do que uma simples alteração nos pagamentos; ela representa um marco na forma como o Brasil aborda suas políticas sociais. Ao reconhecer e compensar os danos causados por políticas públicas antigas e inadequadas, o governo brasileiro não apenas corrige erros do passado, mas também estabelece um precedente para o tratamento justo e humano de todos os cidadãos.
Alterações realizadas no INSS
O primeiro anúncio significativo é o reajuste nas pensões para portadores de hanseníase e seus filhos. Este grupo enfrentou longos períodos de dificuldades devido às políticas de saúde pública que impunham o isolamento e a internação compulsória até o final de 1986. Agora, esses indivíduos recebem um reconhecimento legal e financeiro.
A lei compreende não apenas o impacto nos portadores da doença, mas também em suas famílias, especialmente os filhos que foram separados de seus pais e muitas vezes criados longe de suas famílias.
O reajuste, determinado pela nova legislação, é estabelecido para ser, no mínimo, equivalente ao salário mínimo nacional. Além disso, essa pensão é considerada vitalícia e intransferível, garantindo suporte financeiro contínuo ao beneficiário ao longo de sua vida, sem a possibilidade de transferência para herdeiros.
Para calcular o valor exato do reajuste, a lei leva em consideração diversos fatores, incluindo a renda familiar e o grau de incapacidade física do beneficiário, assegurando que o auxílio seja justo e adequado.
Esta nova lei do INSS é uma vitória significativa para os direitos sociais no Brasil, oferecendo suporte financeiro necessário a um grupo que historicamente sofreu discriminação e negligência.
Além disso, ela reafirma a responsabilidade contínua do governo em proteger e apoiar todos os seus cidadãos, especialmente aqueles prejudicados por políticas passadas.
Essa mudança reitera o papel crucial do INSS como um pilar de suporte social no país, proporcionando esperança e alívio para muitas famílias.
Por que o INSS leva tanto tempo para aprovar um benefício?
Como mencionado anteriormente, o processo para garantir o acesso a um dos benefícios do INSS vai além da mera observância de todos os requisitos estabelecidos pelo Instituto.
Para compreender melhor, mesmo quando uma pessoa preenche todos os critérios, é necessário solicitar o pagamento, já que, até o momento, a concessão dos valores não ocorre automaticamente.
Entretanto, é precisamente aqui que surge o problema. De forma mais clara, o processo de análise realizado pelo INSS pode levar mais tempo do que o esperado, resultando inevitavelmente no atraso da liberação para o segurado.
Essa demora pode afetar qualquer tipo de benefício, mas é especialmente problemática para aqueles que requerem uma avaliação médica. Isso ocorre porque o exame médico depende da disponibilidade de outro profissional, o perito, para realizar o procedimento.
Consequentemente, embora o prazo máximo estipulado pelo INSS seja entre 60 e 90 dias, a efetiva liberação de um benefício pode demandar consideravelmente mais tempo, prejudicando significativamente os segurados.
Nos últimos meses, houve um aumento significativo no tempo de espera para a concessão dos benefícios do INSS, deixando os potenciais segurados em uma situação de espera que ultrapassou o normal.
Essa circunstância gerou preocupação tanto no Governo Federal quanto na Previdência Social. Como resultado, surgiram várias propostas para reduzir a fila de espera do INSS, que, em grande parte, é causada pela demora na análise dos dados e na realização das perícias médicas.
No entanto, de acordo com informações da Previdência Social, a maioria dessas tentativas não obteve sucesso, não resultando em uma redução significativa na fila de espera.
Por outro lado, houve algumas surpreendentes atualizações para os segurados. Atualmente, o tempo médio de espera caiu para 57 dias, sendo esse o menor prazo médio registrado nos últimos três anos. No entanto, é importante ressaltar que o tempo de espera pode variar conforme a situação específica de cada indivíduo interessado.