O que atletas fazem, depois da aposentadoria?
Uma das profissões mais difíceis de se começar é a de atleta. Isso porque “ser atleta” não é exatamente uma profissão muito fácil de se integrar. E uma vez começada, devemos dizer, não é das mais rentáveis.
Isso se deve ao fato de que, no Brasil, atletas recebem poucos incentivos, ainda que haja financiamentos e patrocínios de empresas, e ligas estaduais e nacionais dos mais diversos esportes.
ou seja: Ser um atleta profissional é algo difícil. A situação se complica, após a aposentadoria. Poucos são como Ronaldo Fenômeno, Romário ou Oscar Schmidt, isso é, estrelas que conseguiram fama mundial, e, portanto, conseguindo se manter à custa de campanhas publicitárias e empresas esportivas.
Para a grande maioria, é preciso um “plano B”, para quando chegar o momento da aposentadoria. E você, atleta profissional ou atleta em ascensão que me lê: você sabe quais são suas opções diretamente ligadas à sua carreira esportiva, para a aposentadoria?
Fomos pesquisar a vida de alguns atletas menos conhecidos, após suas aposentadorias. Confira com o que é possível trabalhar.
1. Treinamento físico de novos atletas
De longe, a situação mais comum para ex-esportistas é a de ser treinador de novos atletas. Seja porque eles já têm a expertise naquele esporte ou atividade física, seja porque têm a fama, seja porque têm formação específica em Educação Física.
Mas mesmo os ex-atletas sem formação em Educação Física, em geral, conseguem virar treinadores. Afinal, eles conhecem aquecimentos pré e pós-treino, regras e dicas específicas, entre outros.
Alguns, como Bernardinho, do voleibol, conseguem o status de celebridade, devido aos seus treinamentos eficazes, obtendo resultados de excelência. Com isso, viram celebridades.
Outros (tantos) tornam-se modestos e humildes treinadores de escolas, clubes, e equipes menores (ou de séries B ou C) de um esporte.
2. Jornalistas esportivos
Outro caso extremamente comum é o do ex-atleta que se torna comentarista ou jornalista esportivo. O ex-jogador de futebol Neto, por exemplo, é um case de sucesso, pois sua personalidade incisiva o tornou uma celebridade da televisão, principalmente em programas de esporte.
A lista de atletas nessa situação é enorme. Vai de Walter Casagrande, campeão brasileiro por diversos times, até pessoas de atuação desportiva mais modesta, como Caio Ribeiro.
3. Empresário esportivo
Diferente do empresário “em geral” a carreira de empresário esportivo é algo bastante específico de ex-atletas. Isso porque, esses não alçam voos arriscados, isso é, não entram em um mercado que desconhecem totalmente.
Logo, já têm alguma noção de como lidar com aquele público específico. O caso de Gustavo Borges, nadador, por exemplo é um dos mais conhecidos. Suas academias trazem uma metodologia própria (além de seu nome).
Outros ex-atletas se tornam empresários da área de produtos próprios daquele esporte – vendendo chuteiras, quimonos, bolas entre outros.
Existem, por fim, aqueles que agenciam novos talentos esportivos. Nesse caso, trata-se, quase, de um “coach” especializado, pois o veterano entende como funciona a relação do esportista daquela modalidade, com o mundo. Assim, vai auxiliar esse esportista em questões especificas.