O que é a Biotecnologia?

 

Um dos maiores equívocos, quando pensamos em tecnologia para produção de produtos, é reduzirmos o termo a maquinas. Isso porque há o uso de seres vivos, aplicados a tecnologias humanas, há mais de 4000 anos, considerando os mais antigos registro de pães, vinhos e cervejas.

Esse processo, hoje, recebe o nome de Biotecnologia, e tende a ser uma das áreas de maior crescimento, nas Ciências Naturais dos próximos anos. Entenda o porquê, no nosso artigo.

 

Os antecedentes da Biotecnologia: a produção de alimentos

Embora a área só seja conhecida por esse nome há pouco mais de 50 anos, e como área de estudos ela exista há não mais do que 150, a Biotecnologia faz parte da História da Humanidade.

Além da fermentação de alimentos e bebidas – vale dizer que há registros de alimentos fermentados em todas as nações do mundo –, a Biotecnologia também existia em guerras, quando cadáveres de mortos por infecções, eram atirados por exércitos invasores nas cidades invadidas e nos rios próximos, a fim de contaminar a população.

 

Os princípios da Biotecnologia

Tirando os exemplos alimentares e bélicos, até 1866, com os estudos de Mendel (1822-1884) com diferentes safras de ervilhas, pouco se falava a respeito do uso de seres vivos, para produção de benefícios para a sociedade.

Com os estudos de Mendel, foi possível descobrirmos formas de manipular aquilo que viria a ser chamado depois de código genético.

Outro marco importante da Biotecnologia foi em 1928 quando Alexander Fleming (1881-1955) descobriu a penicilina, quando observou uma eliminação de bactérias, a partir de amostras de fungos Penicillium.

Porém, a grande virada aconteceu em 1953, quando Wilkins, Watson e Crick descobriram o DNA. A partir de então os estudos de Genética tiveram um salto – e com eles, a Biotecnologia.

 

A Biotecnologia hoje

A partir de 1953, diversos biólogos começaram a testar possibilidades de melhorias genéticas em alimentos, bem como o uso de microrganismos na produção de vacinas e enzimas para prevenção de problemas de saúde.

Os estudos dessa área foram divididos em “setores”, classificados por cores.

  1. Biotecnologia vermelha: focada no estudo de melhorias no campo da saúde. Aqui entram estudos de vacinas, terapias genéticas, remédios etc.
  2. Biotecnologia branca: focada em processos industriais. Aqui entram os estudos de produções industriais.
  3. Biotecnologia cinza: focada em estudos ambientais, principalmente no que se refere ao desenvolvimento sustentável.
  4. Biotecnologia azul: focada no estudo de biomas marinhos, e sua aplicação a contextos humanos.
  5. Biotecnologia marrom: focada em biomas desérticos, buscando soluções de sustentabilidade em contextos inóspitos.
  6. Biotecnologia amarela: focada na produção e melhoria de alimentos.
  7. Biotecnologia dourada: focada nas interconexões entre a Biotecnologia e as Ciências da computação, informática e dados.
  8. Biotecnologia verde: focada em processos agrícolas, defensivos naturais, fertilizantes, e alimentos transgênicos.
  9. Biotecnologia roxa: focada nos estudos de ética, propriedade intelectual e regulamentação da Biotecnologia.
  10. Biotecnologia laranja: focada em difundir o conhecimento sobre Biotecnologia.
  11. Biotecnologia preta: focada nos estudos, prevenção e combate ao uso de armas biológicas.
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