O que é Economia Criativa?

 

Quem trabalha com a produção de produtos artesanais, certamente, já ouviu a expressão “Economia criativa”, quando estava buscando maneiras de gerenciar seus negócios.

Quando vamos à internet, procurar definições, é comum que vejamos uma serie de imagens de oficinas de artesanato, produção gráfica, ou confecções menores. Isso é, um setor de trabalho “fora da empresa ou da indústria”.

Contudo, essa é uma oposição que, quando nos aprofundamos, não existe. A economia criativa não diz respeito apenas a “artesanato” ou “trabalhos alternativos”.

Então, o que é economia criativa? Como trabalhar com ela?

Trabalhar com a criatividade

O primeiro ponto da economia criativa é sua natureza. Um trabalho de economia criativa envolve… Criatividade, ou seja, produzir de forma menos automatizada e estandardizada.

São os trabalhos, nos quais a formação individual de seus produtores tem imensa influencia, na hora da produção. Mas não é apenas isso.

Tradicionalmente, a economia criativa será dividida em 4 setores: Patrimônio, Artes, Mídias, e Produção industrial. Esses setores não precisam ser artesanais. Em muitos casos não são.

 

Setor de patrimônio

No caso do setor de patrimônio, o trabalho criativo se relaciona, principalmente, às formas de estudos e preservação desses patrimônios, bem como à maneira como eles são transmitidos à população.

Isso pode ganhar um caráter bem técnico, se pensarmos em difusão cultural, ou conservação de acervos. Claro que é preciso ter conhecimento intelectual, para se pesquisar manifestações culturais, galerias de arte, ou bibliotecas.

Porém, a forma como isso será organizado e passado para o público pode ser mais tradicional, ou mais inovadora.

E claro, há o turismo cultural, que se relaciona, diretamente, com o setor de patrimônio.

 

Setor de artes

No setor de artes, pensamos logo em músicos e pintores. Eles fazem parte da economia criativa, mas não apenas. O setor de publicidade emprega milhares de artistas e criadores de artes.

Na criação de campanhas, na execução de filmes publicitários e na produção de materiais gráficos há um emprego massivo de trabalhadores de economia criativa. São músicos, atores, redatores, e artistas visuais.

A indústria do lazer também se utiliza de produção criativa. Algumas vezes, atropelando culturas tradicionais, em detrimento de obtenção de lucro (como é o caso dos restaurantes e passeios que usam estereótipos culturais).

 

Setor de mídias

Aqui entra, principalmente, a publicidade, seja ela escrita ou audiovisual. Jornais, revistas e sites também se utilizam de trabalho criativo, para a produção de conteúdos.

No setor de mídias, há o trabalho de redatores e publicitários, principalmente. Profissionais de marketing, nesse sentido, utilizam um imenso capital intelectual.

Outros trabalhos, como de comunicação institucional e assessoria de imprensa são, também, economia criativa.

 

Setor de produção industrial

Quando vamos falar de produção industrial, estamos nos referindo, principalmente, aos objetos que consumimos diariamente, incluindo roupas.

Logo, designers industriais e produtores de moda são trabalhadores criativos. É preciso ter um grande conhecimento técnico-intelectual, para criar roupas, moveis e objetos, que atendam às demandas cotidianas.

E não pensamos, aqui, só em consumo. Podemos pensar em imóveis funcionais ou brinquedos pedagógicos.

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