O que é lógica reversa, em descarte de eletrônicos?

 

Um dos maiores problemas enfrentados no século 21, em termos de sustentabilidade e ecologia é o descarte de eletrônicos. Todos os anos, mais de 53 bilhões de toneladas de produtos eletrônicos e elétricos são descartados.

Muitos desses aparelhos e maquinários não são “apenas metais”, que possam ser devolvidos à natureza, mas componentes formados por ligas desenvolvidas pela indústria, substâncias altamente toxicas ou cancerígenas e similares.

Dessa maneira, o descarte de um aparelho não pode ser feito de qualquer forma. Isso não exclui um problema que enfrentamos diariamente: nosso lixo tecnológico.

Pilhas, celulares sem conserto, e televisores antigos são alguns dos produtos que milhares de pessoas jogam fora, todos os dias. Assim, surge a questão: como lidar com esse problema ambiental?

A resposta: por um descarte baseado na lógica reversa.

 

Lógica reversa: procedimentos para o descarte de aparelhos

A lógica (ou logística) reversa é o nome que se dá aos procedimentos referentes ao recolhimento de aparelhos eletroeletrônicos e demais componentes deles, para a posterior separação das partes, e encaminhamento adequado dos resíduos.

Vale dizer que, no caso de alguns remédios e produtos químicos, a logística reversa também é empregada. Ela é utilizada para reverter a contaminação ambiental, produzida.

Diversos países trazem legislações sobre esse tipo de descarte. No caso do Brasil é a Lei Nº 12.305/2010.

Porém, a realidade ainda está longe de ser ideal, devido aos custos que o descarte de eletrônicos e substancias trazem, além da falta de educação pra a sustentabilidade.

 

Como acontece a Logística reversa?

A parte de custos e investimentos, na hora de descartar um lixo eletrônico ou um remédio vencido, como se pode imaginar, não é baixa.

Isso acontece devido a uma falta de investimentos das indústrias, na hora de reaproveitar esses produtos, e as partes deles retiradas.

Contudo, todos os produtos altamente tóxicos ou industrializados podem ser reciclados (aqui, você vê com detalhes, como acontecem esses processamentos).

Trata-se de processos industriais altamente avançados, dependendo do produto descartado, mas que trazem inúmeros benefícios para o meio ambiente e para a sociedade, em termos de geração de empregos.

Para o meio ambiente, especificamente, a logística reversa é essencial, para melhoria da qualidade do solo, do ar, para evitar a contaminação de lençóis freáticos e para a sustentabilidade de aterros sanitários – que são quase que inevitáveis, devido ao lixo orgânico.

 

Como aplicar a logística reversa em sua empresa ou vida particular?

Assim, surge a “pergunta do milhão”: como fazer um descarte focado em logística reversa? Como contribuir para que a lógica reversa se torne cada vez mais rentável?

A primeira questão é procurar centros especializados em recolher esses produtos. Não basta descartar eletrônicos em uma cooperativa de reciclagem, por exemplo.

É preciso procurar uma empresa que trabalhe com o descarte desse tipo de produto, especificadamente. No caso de remédios, as farmácias exercem essa função.

Já para manter o sistema viável, é preciso buscar e utilizar produtos com certificações verdes. Esses produtos são produzidos a partir de sistemas ecológicos.

 

 

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