Redação técnica – estrutura, características e tipos
Veja as principais características e os tipos mais utilizados em empresas e órgãos públicos, como memorandos, atas e pareceres
Redação técnica é o nome dado a diversos gêneros textuais utilizados na comunicação dentro de ambientes empresariais e institucionais. Entre os textos técnicos mais comuns estão a circular, o recibo, a carta comercial, a ata, o memorando, entre outros. Os gêneros desse grupo compartilham algumas características, como o uso de uma linguagem clara, objetiva e concisa, além de uma escrita neutra, seguindo a norma-padrão da língua.
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No que diz respeito à estrutura, sua organização varia conforme o tipo de texto. Por exemplo, o memorando tem uma estrutura específica, assim como a procuração.
O que é redação técnica?
A redação técnica é um tipo de texto utilizado para a comunicação em contextos empresariais e governamentais. As principais características dos gêneros que fazem parte dessa modalidade incluem:
- uso de linguagem objetiva e direta;
- textos concisos e claros;
- neutralidade e imparcialidade;
- emprego da norma-padrão da língua portuguesa.
Embora haja uma variedade de textos técnicos, cada um com sua estrutura específica, todos compartilham alguns elementos em comum, como:
- timbre da instituição ou empresa;
- identificação do destinatário;
- definição do assunto;
- corpo do texto;
- fechamento e assinatura.
Entre os tipos de textos técnicos mais comuns, estão o memorando, a ata, a procuração, o parecer, a carta comercial e o currículo.
As características
Ela é composta por diversos gêneros textuais utilizados em instituições, com o objetivo de facilitar a comunicação eficaz entre diferentes setores ou divisões. Para cumprir esse propósito, ela se apoia nas seguintes características:
- objetivo informativo e de esclarecimento;
- uso da linguagem denotativa, ou seja, com as palavras empregadas em seu sentido literal;
- predominância da função referencial, mantendo o foco no assunto tratado;
- imparcialidade e precisão, priorizando a eficiência da comunicação;
- utilização da norma culta da língua portuguesa.
Essas características são essenciais no contexto em que a redação técnica é aplicada. Em empresas ou órgãos públicos, é fundamental evitar ambiguidades ou termos confusos, pois a clareza e objetividade são essenciais para não prejudicar o andamento das atividades. Ela também pode ter valor jurídico, como no caso de uma procuração. Por isso, sua estrutura tende a ser mais rígida em comparação a outros gêneros, como o literário ou o jornalístico, que permitem maior flexibilidade.
Quais os tipos?
Qual é a estrutura?
A redação técnica pode apresentar variações estruturais conforme o tipo de texto; no entanto, há características comuns em diversos gêneros. A seguir, destacam-se alguns desses elementos:
Timbre: é a identificação da organização ou empresa responsável pela emissão do documento.
Destinatário: deve-se especificar para quem o texto é dirigido, seja uma pessoa ou um setor específico (como o departamento de logística, por exemplo). Em ambientes empresariais ou públicos, é essencial indicar corretamente o destinatário, dado o número de integrantes e departamentos envolvidos.
Assunto: o tema do documento deve ser mencionado de forma breve e objetiva. Em alguns casos, o assunto aparece no título, enquanto em outros há um campo específico para essa informação.
Corpo do texto: segue-se a estrutura tradicional de introdução, desenvolvimento e conclusão, priorizando a clareza, concisão e o uso adequado da norma culta da língua portuguesa.
Encerramento e assinatura: normalmente, o texto é finalizado com uma saudação de despedida, acompanhada da assinatura de quem o redige.